quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

UE preocupada com falhas tecnológicas resultantes de tempestades geomagnéticas


Este alerta da Comissão Europeia junta-se a outros dois já feitos há algum tempo pelos governos norte-americano e britânico 

A Comissão Europeia está preocupada com a eventualidade de se produzirem falhas tecnológicas de dimensões “catastróficas” causadas por tempestades geomagnéticas.

Essas tempestades geomagnéticas - resultantes de erupções solares - ocorrem quando um grande fluxo de radiação emitida pelo Sol atinge o campo magnético e a atmosfera da Terra. Em casos extremos estas tempestades podem causar interrupções nas redes de electricidade, interferências no funcionamento dos satélites de comunicações e dos instrumentos de navegação e até podem até ter efeitos imprevisíveis sobre o clima.

Todas estas falhas poderão ter consequências imprevistas na vida quotidiana dos cidadãos, muitos dos quais poderão até sofrer graves consequências a nível de segurança.

Este alerta da Comissão Europeia junta-se a outros dois já feitos há algum tempo pelos governos norte-americano e britânico.

Precisamente para debater estes problemas foi realizada em Bruxelas nos dias 25 e 26 de Outubro deste ano o evento The Space-Weather Awareness Dialogue: Findings and Outlookque teve por objectivo identificar os desafios de uma situação do género e apontar as respectivas soluções. 

Para melhor afinar a forma de encarar este problema, a Comissão Europeia propõe a apresentação de um protocolo de resposta a uma crise deste género e a realização de simulacros que ajudem as pessoas a determinar quais são as debilidades dos procedimentos de emergência.

O relatório da Comissão destaca ainda que - dado que é esperada uma actividade solar máxima para 2013 - é necessário dar a conhecer nos próximos meses o possível impacto que semelhante situação terá na vida dos cidadãos.

A Comissão tem agora a tarefa de elaborar uma lista dos riscos que enfrenta a UE e os Estados-Membros comprometeram-se a levar a cabo a avaliação dos riscos nacionais com base em orientações fornecidas pela Comissão Europeia, indica o jornal espanhol “ABC”.

fonte: Público

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