sábado, 28 de janeiro de 2012

Poltergeist, para além do filme


Os espectros de “Poltergeist”, um clássico do cinema dos anos 80 que tinha uns muito razoáveis efeitos especiais (para a altura), passaram do écrã da televisão (a que engoliu a pequena criança loira, de aspecto angelical, naturalmente) para a vida real e têm atormentado parte do elenco desse filme tão conhecido. Existem pessoas que afirmam mesmo que já desde a pré-produção do filme que este esteve rodeado por fenómenos inexplicáveis, ou no mínimo curiosos.

Os fenómenos paranormais não foram o único leitmotiv deste sucesso cinematográfico de Steven Spielberg em 1982, como também foram a razão e melhor definição para a rodagem desta fita, que na sua época fez muitos dormir com a luz do quarto acesa.

A primeira pessoa a prever a suposta maldição de “Poltergeist” foi, nem mais nem menos, que Shirley MacLaine, a qual rejeitou ser uma das protagonistas do filme, alegando que não era aconselhável abrir as portas da sua casa aos espectros.

Ignorando as advertências de Shirley, começou a polémica rodagem do filme. A primeira afectada pela “cólera dos fantasmas” foi Dominique Dunne, que interpretava a personagem de Danna, a filha mais velha da família. A actriz garantiu estar a ser vítima de fenómenos paranormais em sua própria casa. No entanto, ninguém ligou ao caso e por isso ninguém conseguiu por isso deter o que era a crónica de uma morte anunciada: em 1982, pouco tempo após a estreia do filme, o noivo da jovem enlouqueceu e matou-a com 25 punhaladas.

Outras mortes tenebrosas não se fizeram esperar: Heather O’Rourke, que dava vida à cândida Caroline era entretanto diagnosticada com uma estranha doença no estômago, a qual lhe viria a causar a morte pouco tempo depois.

Em plena rodagem de segunda parte, Julian Beck falecia devido a um cancro no estômago. Também o actor de origem índia, Will Sampson, foi vítima da ira dos mortos, dando entrada em estado grave no hospital, apenas dez dia depois da estreia de “Poltergeist II“, de onde já não sairia vivo.

Procurando culpados… Quem sabe? Dizem os mais afoitos que o culpado de tanta tragédia foi o criador de “Parque Jurássico“, uma vez que Spielberg teria construído a sua produtora em cima de um antigo cemitério índio.

Verdade ou ficção? Seja como for, coincidência ou não, as mortes foram reais. A única que teve juízo no meio disto tudo ainda foi Shirley McLaine!


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