quarta-feira, 18 de abril de 2012

Top 10 grandes mistérios ou curiosidades relacionadas com crânios


O crânio é parte fundamental e muito interessante do esqueleto humano. Os estudiosos que pesquisam este elemento anatómico podem determinar, por alguns aspectos, como era o rosto da pessoa, informações sobre sua dieta, estilo de vida, tamanho do cérebro, saúde, idade e outros factores.

Ao longo da história, muitos crânios estranhos foram descobertos, o que parecia refutar todo o conhecimento já adquirido. Muitos levaram a um melhor entendimento sobre várias áreas, mas infelizmente sempre existiram pessoas que lucraram com este tipo “artefacto macabro”.

Muitos tentaram forjar crânios fantásticos e preciosos por sua histórica arqueológica, mas a fraude acaba sendo descoberta. A lista abaixo cita vários tipos de crânios e suas histórias em torno deles, através de práticas incomuns ou curiosidades relacionadas.


10º - Crânio de criança alienígena


Este crânio foi descoberto no México, aparentemente por volta de 1930, mas só foi mostrado ao público por Lord Pye em 1999. Alegou-se na época ser um crânio de bebé alienígena ou híbrido humano-alienígena. Embora o crânio tenha sido descoberto danificado, a parte inferior parecia ser de uma criança, já a superior é enorme, com capacidade para 1.600 ml, o que é cerca de 400 ml a mais do que seria considerado aceitável.

Pye alegou que a datação por radiocarbono havia provado que ele possuía 900 anos de idade e que cientistas anónimos teriam atestado ser de um alienígena. No entanto, testes de ADN mostraram que o crânio em questão é de um norte americano, pertencente a uma criança que, provavelmente, tinha hidrocefalia – uma desordem congénita onde há excesso de água e líquidos no crânio. Crianças com hidrocefalia nos tempos modernos contam com recursos para aliviar a pressão no crânio e drenar o excesso de líquidos.


09º - Crânio de Calaveras


Este crânio foi descoberto por mineiros em Calaveras, EUA, em 1886. Foi usado por Josias Whitney como prova de que os seres humanos viveram nas Américas muito antes do Plioceno, ou seja, há cerca de 2 milhões de anos. Parecia bastante revolucionário e foi referenciado por muitos criacionistas como prova de que os seres humanos tinham evoluído através do tempo.

Análises químicas mostraram que o crânio era muito recente e a história de sua descoberta não coincidia com a condição do próprio crânio, mas Whitney permaneceu inflexível. Em 1992, a datação por radiocarbono mostrou que o crânio tinha apenas 1.000 anos.


08º - Frenologia


A frenologia era uma espécie de pseudociência europeia que estava no auge durante o século XIX. Os médicos haviam observado que as pessoas cujos crânios eram ligeiramente maiores ou mais desenvolvidos e, portanto, abaulado em certas regiões, possuíam grande correspondência com faculdades mentais.

Pessoas com lesões na área da fala eram incapazes de falar. Esse tipo de conhecimento levou à ideia de que através da medição das colisões leves e protuberâncias no crânio, era possível determinar o formato dos dados do cérebro e inferir sobre a capacidade mental de alguém.

Muitas pessoas usaram este método para mostrar que eram superiores aos outros. Foi ainda usada para prever se crianças serão ricos na fase adulta, graças à inteligência atribuída. Apesar de aspectos errados, infundados e supersticiosos, a frenologia aumentou o interesse científico pelo cérebro, o que estimulou as pesquisas neurológicas, melhorando o conhecimento científico.


07º - Homem de Piltdown


Em 1912, em Piltdown, Inglaterra, Charles Dawson descobriu um crânio estranho que possuía uma curiosa mistura de humano com macaco. Ele alegou que era um “elo perdido” entre humanos e espécies de macaco. Este crânio possuía face superior e altura de um crânio tipicamente humano, mas sua mandíbula longa e inclinada era incomum.

O crânio era de facto humano, juntamente com sua mandíbula de ‘orangotango’. Com as pesquisas com este crânio, dezenas de outros crânios humanos antigos foram encontrados, estimulando os cientistas a procurarem por respostas. Em 1953, os cientistas mostraram conclusivamente que o crânio era uma farsa e não tinha nenhuma ligação com macacos. O Homem de Piltdown inspirou grandes debates paleontológicos sobre como os seres humanos evoluíram, sendo considerado um dos crânios mais famosos da história.


06º - Batavus genuinus


Em 1828, um crânio estranho foi descoberto na ilha de Marken na Holanda. Apesar de ter sido datado como moderno, suas características eram incomuns, como, por exemplo, a testa inclinada. Apesar das primeiras evidências terem o classificado como moderno, alguns especialistas duvidavam, afirmando tratar-se de um crânio de hominídeo extremamente antigo, que havia evoluído de forma isolada, sendo apelidado de Batavus genuinus.

Os antropólogos observaram que os habitantes da ilha, de facto, possuíam testas inclinadas e alguns afirmaram que a tribo local era descendente de Neandertais. Em 1912, um médico holandês finalmente encontrou crianças usando um tipo de chapéu de forma extremamente apertada, o que provocava a inclinação na testa. O médico percebeu que as crianças criadas fora daquele local específico não possuíam nenhuma anomalia no crânio. Este facto mostrou que a população da ilha era plenamente saudável, apenas com hábitos sociais diferentes, o que deformava o crânio. Com isso, ficou provado que se tratava de Homo Sapiens e não uma espécie diferente, como eles diziam.


05º - Trepanação


Trepanação era uma prática realizada há 8.000 anos. Envolvia a perfuração de um orifício no crânio como uma forma de tratamento para muitos distúrbios relacionados com a cabeça, tais como dores de cabeça, convulsões e deficiências mentais.

Muitos crânios trepanados foram descobertos. A trepanação nem sempre resultava em morte, como mostrou muitos crânios, revelando que os indivíduos viviam dias, semanas ou até meses após o procedimento. Hoje a trepanação ainda é realizada como uma pseudociência, por várias pessoas, procurando liberdade espiritual ou cura de depressão e melhoras na saúde, utilizando alegações infundadas.


04º - Crânio gigante


A descoberta trouxe espanto. O exército fechou a área e proibiu sumariamente a entrada de qualquer pessoa, excepto do governo. O local foi mantido em completo sigilo até um helicóptero ter conseguido tirar fotos da área. As fotos mostram os trabalhadores a desenterrar um crânio fenomenal e, gradualmente, relevando um rosto gigante.

O esqueleto tornou-se famoso em várias partes do mundo, mas logo veio a verdade: as fotos foram manipuladas em computador, combinando várias fotografias reais do lugar, mas que não se relacionavam com crânio algum. Outros crânios gigantes já foram descobertos, embora todos tenham sido declarados falsos, extraviados, roubados ou oficialmente dados como inexistentes, mesmo com provas da existência.


03º - Crânios alongados


Um grande número de crânios longos ou deformados foram descobertos ao redor do mundo e vários grupos afirmavam ser de alienígenas. Crânios infantis são relativamente macios e maleáveis e existem provas que vários povos que deformavam o crânio de bebés, com aparelhos presos a cabeça.

Caveiras deformadas desta forma são anteriores a história escrita, e cada crânio examinado com testes de ADN mostram que não existem evidências de que sejam humanos ou de Neandertais. Mais recentemente, foram descobertos tribos e povos germânicos, americanos e australianos que utilizam esse tipo de prática. O “ritual” ainda persiste nos tempos actuais, embora em locais extremamente restritos e isolados. Antropólogos acreditam que a prática é realizada para fins estéticos ou status social. Especialistas em anatomia mostram que, se a técnica for bem aplicada, não causa danos ao cérebro.


02º - Crânios com chifres


Alguns relatos mostram crânios que foram encontrados com “artefactos” semelhantes a chifres, com composição próxima às de unhas, ou seja, queratina. As histórias do crânio com chifres provavelmente começaram quando um grande número foi encontrado na Pensilvânia, provocando o alarde de investigadores.

Algumas histórias e escritos afirmavam ser de pessoas com 2 fileiras de dentes com poderes demoníacos. Embora algumas versões insistam que os especialistas tenham verificado crânios com chifres verdadeiros e interligados aos ossos, os peritos não negam e nem afirmam a veracidade destes crânios. Segundo os investigadores, é possível que crânios com chifres sejam verdadeiros, pertencendo aos Paranthropus, um género de hominídeo com mandíbulas enormes para mastigar sementes e raízes. Seus músculos poderosos na mandíbula foram anexados à crista do crânio, assim como ocorreu com os modernos gorilas machos.


1º - Crânios de cristal


Segundo a lenda, esses crânios circularam entre os colecionadores de museus desde o século XIX. Eles teriam sido criados há 3.000 anos pelos Maias ou Astecas, com ajuda de estrangeiros. Quem os tocasse, teria grande poder, além de receber a graça da cura. Segundo a crença, foram confeccionadas 13 unidades, mas elas nunca ficavam juntas. Dizia-se que quem tivesse em seu poder os 13 crânios de cristal, teria o poder de um deus.

Isso tudo é a lenda. Segundo as pesquisas realizadas até o momento com os crânios encontrados, elas teriam sido produzidas na Europa e foram datados com menos de 200 anos. Embora muitos sejam bem feitos, as lendas que rodeiam estes crânios não passam de fraudes bem elaboradas. Eles ainda continuam a ser um mistério, não se sabe se foram feitos por uma única pessoa e se foram feitos para decoração. Várias teorias já foram dadas, mas infelizmente não existem provas arqueológicas que embasem todas elas.


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