terça-feira, 29 de maio de 2012

Fóssil descoberto mostra que peixe não sofreu evolução em mais de 400 milhões de anos



Um grupo de peixes antigos chamados celacantos, mudaram pouquíssimos ao longo do tempo, sendo chamados de “fósseis vivos”. 

Agora, os restos de um crânio descoberto na província de Yunnan, China, confirmam que estas criaturas basicamente ficaram inalteradas ao longo de 400 milhões de anos. 

Estes peixes foram cotados terem sido mortos juntos com os dinossauros, desaparecendo por completo, até o primeiro celacanto ter sido descoberto numa rede de pesca em 1938 na costa oriental da África do Sul. Desde então, outros foram encontrados nas costas do Oceano Índico. 

Embora seja clara como se deu sua história, os fósseis que deixaram para trás tem sido escassos até o momento. Um maxilar inferior datado de 400 milhões de anos descoberto na Austrália, sugeriu pela primeira vez que o celacanto possuía aparência combinada de duas espécies vivas atualmente. 

Este fóssil tem sido descrito como o mais antigo celacanto, mas os autores da pesquisa escreveram que ele fornece tão poucas informações que eles não podem afirmar com toda certeza em qual árvore genealógica ou qual família este peixe se encaixaria. 

A mais recente evidência fóssil, os restos de um crânio, mostra que o fóssil anterior descoberto na Austrália era uma espécie de “celacanto moderno”, de acordo com investigadores que publicaram um estudo ontem, 10 de abril, na revista Nature Communications.

Os celacantos pertencem a um grupo antigo, os peixes de nadadeiras lobadas, que possuem barbatanas ligadas a hastes, em vez de diretamente a seus corpos.

Segundo os cientistas, os celacantos são intermediários entre os peixes com pulmões e os tetrápodes – animais de quatro patas, incluindo o ser humano.


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