sexta-feira, 31 de agosto de 2012

França abre investigação sobre morte de Arafat em 2004


Um tribunal francês abriu uma investigação de assassinato sobre a morte do líder palestino Yasser Arafat oito anos atrás, disseram os promotores na terça-feira, na sequência de alegações feitas por sua viúva de que ele pode ter sido envenenado. 

Arafat morreu num hospital militar de Paris, em novembro de 2004, um mês depois de ser levado, gravemente doente, de seu quartel-general em Ramallah, onde ele vinha sendo efetivamente confinado por Israel por mais de 2 anos e meio.

Saeb Erekat, negociador-chefe da Autoridade Palestina, saudou a investigação. No entanto, ele disse que a Liga Árabe também pediu à Organização das Nações Unidas uma investigação internacional sobre a morte de Arafat, que liderou a campanha dos palestinos para criar um Estado através de anos de guerra e paz.

Alegações de jogo sujo há muito tempo cercaram a morte de Arafat após médicos franceses que trataram dele em seus últimos dias afirmarem que não foi possível estabelecer a causa da morte.

Muitos árabes suspeitam que Israel esteja por trás de sua morte, e o caso voltou aos jornais no mês passado, quando um instituto suíço informou que tinha descoberto altos níveis do elemento radioativo polónio-210 em roupas de Arafat fornecidas por sua viúva, Suha.

Essa substância foi o que matou o ex-espião russo Alexander Litvinenko em Londres, em 2006. Suha pediu a um tribunal no subúrbio parisiense de Nanterre para abrir uma investigação de assassinato após as revelações divulgadas pelo canal de TV por satélite Al Jazeera, sediado no Catar.

No entanto, o Instituto de Radiophysique em Lausanne disse que os sintomas descritos nos relatórios médicos de Arafat não eram consistentes com polónio-210 e não se podem tirar conclusões para saber se ele tinha sido envenenado.

O porta-voz do Ministério de Relações Exteriores de Israel, Yigal Palmor, afirmou que espera que o inquérito francês revele mais sobre as circunstâncias da morte de Arafat.

"Isso não nos pertence. A denúncia apresentada por Suha Arafat com a polícia francesa não tem a ver com Israel ou alguém em particular", disse ele.

"Se o sistema de justiça francesa decidiu abrir uma investigação, esperamos que isso lance luz sobre este assunto."

Erekat disse que um comité palestino que investiga a morte iria continuar o seu trabalho. "Nós saudamos a decisão (francesa)", afirmou.

"Acreditamos que nossa equipa política e médica está trabalhando em paralelo (com o inquérito francês). Ao mesmo tempo, a Liga Árabe já formou um comité que vai pedir uma investigação internacional através do Conselho de Segurança da ONU."

fonte: Yahoo!

Arqueólogo diz ter achado arte rupestre nos Açores



O arqueólogo Nuno Ribeiro pesquisa nos Açores


Um grupo de arqueólogos diz ter encontrado um local de arte rupestre na ilha Terceira, nos Açores, que indica que a ocupação humana daquela ilha é anterior à chegada dos portugueses. A revelação foi feita esta segunda-feira na conferência “Ocupações humanas pré-portuguesas nos Açores: mito ou realidade?”, na Universidade dos Açores.

Em declarações à Agência Lusa, Nuno Ribeiro, presidente da Associação Portuguesa de Investigação Arqueológica (APIA), revelou a existência de arte rupestre na ilha Terceira, “com características que fazem remontar à Idade do Bronze”. Este facto em particular poderá reafirmar a convicção de que a ocupação humana dos Açores é pré-portuguesa.

O arqueólogo salientou que, ao longo dos últimos três anos, foram feitas várias descobertas arqueológicas relevantes por uma equipa composta por investigadores dos Açores, Reino Unido, Estados Unidos, Espanha e Alemanha. Entre as mais importantes estão vestígios de estruturas que, pela sua arquitetura e construção, têm grandes probabilidades de ser de origem pré-portuguesa.

Além do sítio de arte rupestre, contabilizam-se entre os achados dos últimos anos um epígrafo da época romana e estruturas megalíticas. Foram, também, encontrados monumentos de tipo hipogeu (túmulos escavados nas rochas) e, “pelo menos três ‘santuários’ proto-históricos escavados na rocha”, frisou Nuno Ribeiro na conferência desta segunda-feira.

As recentes descobertas precisam, ainda, de ser datadas, embora este passo, tal como a continuidade das escavações, dependa da autorização do Governo Regional. O arqueólogo lamentou o facto de haver, constantemente, entraves às investigações, sejam eles a falta de financiamento ou os decretos-lei, alertando para a situação de abandono em que se encontram importantes vestígios.

Nuno Ribeiro não deixa de salientar a importância dos achados feitos nos Açores, frisando que muitos têm sido publicados em artigos científicos e apresentados em congressos internacionais de arqueologia, obtendo grande aceitação pela comunidade científica internacional.


Vaca é resgatada após cair de encosta e ficar presa em árvore





Animal caiu dez metros antes de parar em árvore. Apesar da queda, vaca escapou praticamente ilesa do acidente.

Uma vaca precisou ser resgatada pelos bombeiros de Cumbria, na Inglaterra, depois que caiu num barranco de 30 metros e ficou presa numa árvore, segundo a emissora "ITV".

O animal caiu dez metros da encosta do rio Leith antes de ficar preso numa árvore. O bovino foi descoberto depois que o proprietário da fazenda notou o desaparecimento de uma de suas cabeças.

O animal foi sedado por um veterinário antes de ser içado pelos bombeiros com equipamentos especiais.

Apesar da queda, a vaca escapou praticamente ilesa do acidente, segundo o veterinário que a examinou.

fonte: G1

Jacaré visto nas águas do Rio Capibaribe, Recife


Visita inesperada do papo amarelo ocorreu na manhã da terça-feira (28). Dois animais da mesma espécie foram achados na cidade nos últimos dias.

Um jacaré com mais de dois metros de comprimento foi visto nadando tranquilamente no Rio Capibaribe, no bairro das Graças, no Recife.

A visita inesperada ocorreu na manhã da terça-feira (28). As imagens foram feitas pelo empresário Bruno Braga, que filmou e fotografou o animal da janela do quarto.

O animal, com mais de dois metros, estava nas águas do rio, ao lado do prédio onde mora Bruno. "A gente está acostumado a ver prédios, carros, alguém correndo. Jacaré eu nunca tinha visto", comentou.

Há menos de duas semanas, dois jacarés da espécie papo-amarelo foram encontrados no Recife. Um estava num canal no campus da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), na Cidade Universitária.



Tinha um metro e meio, foi capturado pelos Bombeiros e levado para o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

O outro estava num tanque de peixes da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), e no bairro de Dois Irmãos. Era maior, dois metros e meio, e foi solto pelo Ibama em área de preservação.

O jacaré-de-papo-amarelo está totalmente adaptado a áreas urbanas, e é bem tolerante também a ambientes poluídos, porque favorecem a alimentação e são mais aquecidos. O animal precisa de calor, de temperatura ambiente, para regular o metabolismo.

Para a bióloga da UFRPE Jozélia Correia não há um fenómeno novo. Ela explicou que os jacarés mais novos comem insetos, caramujos, sapos, rãs, crustáceos.

Os adultos procuram presas maiores: tartarugas, peixes, aves. Tudo o que existe nesses locais em que eles foram encontrados.

"É comum a presença dessa espécie em áreas urbanas. O que está acontecendo é apenas uma coincidência de achados num período curto. [Se a pessoa achar um jacaré] Ela deve agir normal, com naturalidade, sem pânico. Jamais se aproximar ou tentar capturar o animal. Ela deve procurar órgãos ambientais especializados para não haver dano ao animal ou um acidente com a própria pessoa", explicou.

fonte: G1

Cobra sucuri com mais de 4 metros é capturada em Morrinhos, Goiás



Agricultores encontraram animal próximo à sede de uma fazenda. Corpo de Bombeiros afirma que cobra foi encaminhada para o Cetas.

Produtores rurais capturaram na noite da última segunda-feira (27), na zona rural de Morrinhos, no sul de Goiás, uma cobra sucuri de aproximadamente 4,5 metros.

De acordo com o Corpo de Bombeiros, após encontrá-la próxima à sede da propriedade, um dos agricultores levou o animal para a casa dele e acionou a corporação.

Logo em seguida, uma equipa foi enviada até a residência do produtor rural para recolher a cobra, que estava dentro de uma caixa.

Os bombeiros afirmam que o animal passou a noite no quartel de Morrinhos e, na manhã da terça-feira (28), ele foi encaminhado para o Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas), do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), em Goiânia.

fonte: G1

Americano mantinha 3 milhões de abelhas como animais de estimação


A polícia confiscou a um habitante do distrito de Queens da cidade de Nova York cerca de 3 milhões de abelhas, que o homem mantinha como “animais de estimação” no quintal de sua casa.

A enorme “coleção” de insetos foi encontrada por agente imobiliário, que veio para avaliar o prédio que está sendo posto à venda. 

Vendo as 45 colmeias, ele imediatamente alertou a polícia. Demorou mais de quatro horas para selá-las, e evacuar as abelhas.


Nós, os neandertais, os denisovanos e como tudo se complicou

Réplica da falange que permitiu descobrir um novo grupo de humanos, os denisovanos

Réplica da falange que permitiu descobrir um novo grupo de humanos, os denisovanos (Instituto Max Planck para a Antropologia Evolutiva) 

A ponta de um dedo veio evidenciar ainda mais que, se há coisa que não é simples, é a história da evolução humana. Descoberto em 2008 na gruta Denisova, nos montes Altai, Sibéria, o pequeno osso da falange era afinal de um grupo de humanos desconhecido - os denisovanos, que viveram até há 30 mil anos. E se as surpresas não chegassem, também eles, tal como os neandertais, se reproduziram com a nossa espécie. Uma equipa publica nesta sexta-feira, na revista Science, a análise do genoma completo dos denisovanos, a partir do fragmento de dedo: dentro de nós há um pouco de neandertal e de denisovano, é verdade, mas a genética revelou agora uma nova teia de migrações e relações complexas entre nós e estes dois humanos já extintos.

A equipa de Svante Pääbo, do Instituto Max Planck para a Antropologia Evolutiva, Alemanha, já tinha ficado surpreendida com o que representava a descoberta da falange e de dois dentes molares. Quando os cientistas sequenciaram o ADN das mitocôndrias (as baterias das células), herdado só da parte da mãe e que está fora do núcleo celular, perceberam que era um novo grupo de humanos. O osso é de uma menina de cinco a sete anos de idade, que viveu há 80 mil anos. Tinha a pele escura, cabelos e olhos castanhos.


Dente encontrado na caverna de Denisova

Em Maio de 2010, a revelação da sua existência espantou o mundo e, em Dezembro desse ano, a equipa de Pääbo avançava com a publicação de um primeiro rascunho do ADN do núcleo. Dizia já que os denisovanos se tinham misturado connosco e que a herança desse passado "promíscuo" não era igual em toda a Terra. Os europeus têm ADN dos neandertais, mas não têm material genético dos denisovanos, que por sua vez deixaram a sua pegada genética para os lados das ilhas da Melanésia.

No meio desta viagem à história da evolução humana através do ADN, a equipa de Pääbo disponibilizou na Internet, no início deste ano, toda a sequenciação do genoma dos denisovanos, para quem a quisesse usar na investigação. A leitura deste ADN antigo já era bastante rigorosa, graças a um método desenvolvido por Matthias Meyer, também do Instituto Max Planck, que permite ler até 30 vezes as letras do genoma (pequenas moléculas que compõem a grande molécula de ADN). Agora, a equipa aprofunda na Science as reflexões sobre essa informação e faz mais revelações, comparando o genoma da nossa espécie (os humanos modernos), dos denisovanos e dos neandertais.


"Pudemos confirmar que parentes de um indivíduo da gruta Denisova contribuíram geneticamente para os antepassados das pessoas actuais na Nova Guiné, mas esse fluxo genético não afectou o resto das pessoas da Eurásia continental, incluindo o Sudeste da Ásia continental", disse um dos autores do artigo, o geneticista David Reich, da Faculdade de Medicina de Harvard, numa conferência organizada pela revista. "No entanto, é claro que os denisovanos contribuíram com 3% a 5% de material genético para os genomas das pessoas da Austrália, Nova Guiné, os nativos das Filipinas e de algumas ilhas das redondezas. A confirmação foi muito forte", acrescentou. 

Como se explica que o material genético dos denisovanos não se encontre sequer na Ásia continental, onde viveram, como mostra a falange e os dentes? "Diria que a mistura entre os denisovanos e os antepassados dos habitantes da Melanésia, Papuásia-Nova Guiné e aborígenes australianos deu-se provavelmente no Sudeste da Ásia continental. Quando os antepassados dos humanos modernos chegaram a essa área, encontraram-se com os denisovanos, misturaram-se e depois partiram para colonizar a Melanésia", disse Pääbo. 

E agora vem a última descoberta, aquela que complica tudo. Envolve os neandertais, extintos há cerca de 28 mil anos e que durante mais de 150 anos estiveram no centro da polémica sobre se eles e nós tínhamos feito sexo e deixado descendentes. Sim, tinham já concluído outros estudos de Pääbo.

"As pessoas das regiões Leste da Eurásia [Ásia] e os nativos americanos têm mais material genético dos neandertais do que as da Europa, apesar de os neandertais terem vivido sobretudo na Europa, o que é mesmo muito interessante", considerou David Reich. "Vemos que há uma contribuição dos neandertais ligeiramente superior na Ásia do que na Europa- em cerca de 20% -, o que é surpreendente, porque os neandertais viveram na Oeste da Ásia e na Europa", acrescentou Pääbo. 

Como aconteceu isto? De início, pensava-se que tinha havido um único intercâmbio genético entre neandertais e humanos modernos, que saíram de África há cerca de 50 mil anos. Talvez quando os dois tipos de humanos se encontraram no Médio Oriente. Depois a nossa espécie espalhou-se pelo mundo inteiro e teria levado consigo essa herança. 

"Agora tudo se tornou mais complicado com os neandertais", disse Pääbo. "Vemos que toda a gente fora de África teve uma contribuição dos neandertais. A maneira mais simples de explicar isto é que algo ocorreu assim que os humanos modernos saíram de África, se encontraram com os neandertais no Médio Oriente e se misturaram com eles."Como hipóteses, a equipa diz que pode ter havido uma segunda mistura entre humanos modernos e neandertais na Ásia Central, reforçando aí a carga genética destes. Ou a contribuição genética dos neandertais na Europa foi diluída com a chegada tardia de humanos modernos vindos de África e que não tinham um pouco de Neandertal no genoma.

fonte: Público

Fabricante da talidomida pede desculpa 50 anos depois


A empresa produtora da talidomida, um medicamento receitado nos anos 50 e 60 para prevenir o enjoo na gravidez e que provocou deficiências congénitas em milhares de crianças, veio hoje pedir desculpas pelos danos causados.

A Gruenenthal, uma farmacêutica alemã, pediu o perdão dos milhares de pessoas - na Europa, nomeadamente em Portugal, Austrália, Canadá e Japão - que nasceram sem braços ou pernas há cinco décadas.

O responsável pela empresa, Harald Stock, disse às vítimas e às suas mães: «Durante quase 50 anos não encontrámos forma de nos relacionarmos convosco de ser humano para ser humano».

«Pelo contrário, ficámos calados e pedimos muita desculpa por isso»disse Stock num evento em Stolberg, a cidade alemã onde a empresa está sedeada, acrescentando: «Mas pedimos que encarem o nosso longo silêncio como um sinal do choque que a vossa fatalidade nos causou».

A talidomida foi introduzida no mercado em 1957 e retirada em 1961, depois de o medicamento ter sido considerado o responsável pelos problemas nos membros dos recém-nascidos cujas mães o tinham tomado para evitar o enjoo matinal na gravidez.

fonte: Sol

A mais velha mensagem numa garrafa tem 98 anos

A imagem da garrafa, divulgada pelo Governo escocês

A imagem da garrafa, divulgada pelo Governo escocês

O postal que estava no interior da garrafa

Um pescador escocês encontrou a garrafa nas suas redes quando pescava ao largo da costa norte da Escócia. Segundo o Livro do Guinness, é a mais antiga mensagem encontrada numa garrafa, batendo o recorde anterior por seis anos.

"Quando estava a tirar as redes, vi a cabeça da garrafa a sair e apanhei-a rapidamente antes de voltar a cair no mar. Estou muito orgulhoso de ter descoberto a garrafa detentora do recorde. Foi muito emocionante encontrá-la e não podia esperar para a abrir", afirmou o pescador Andrew Leaper, citado no comunicado do Governo escocês.

Curiosamente esta garrafa foi descoberta pelo mesmo barco que a garrafa que detinha o anterior recorde. "É uma coincidência espantosa que o mesmo barco de pesca das Shetland que encontrou a outra garrafa há seis anos, tenha também encontrado esta. É como ganhar a lotaria duas vezes", indicou Leaper.

A garrafa encontrada a 12 de abril tem o número 646B e foi posta nas águas a 10 de junho de 1914 pelo capitão CH Brown da Escola de Navegação de Glasgow, como parte de um conjunto de 1890 garrafas destinadas à investigação científica, construídas para afundar e ficar perto do fundo do mar. Ao mapear o local onde as garrafas eram recuperadas, era possível mapear, pela primeira vez, as correntes submarinas em redor da Escócia.

Dentro da garrafa está um postal que pede a quem a recupere que envie a data e a localização para o diretor de pescas da Escócia, sendo oferecida uma recompensa de "seis pence". Do grupo de garrafas lançadas em 1914, foram encontradas 315. O livro de registo original do capitão Brown é atualizado cada vez que uma nova descoberta é feita. A última foi descoberta em 2006.


quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Foi identificado o dinossauro vegetariano mais pequeno da Península Ibérica


Gideonmantellia


Os restos do Gideonmantellia (Imagem: Aragosaurus-Iuca)

Gideonmantellia pesava apenas 20 quilos.

Uma equipa da Universidade de Zaragoza (Espanha) identificou o dinossauro vegetariano mais pequeno da Península Ibérica, com dois metros de altura e apenas 20 quilos, baseada em fósseis encontrados em 1982, em Galve, província espanhola de Teruel.

O animal, baptizado de Gideonmantellia – uma homenagem ao naturalista britânico Gideon Mantell, pela sua investigação pioneira em saurópodes –, foi descrito e analisado pelo grupo de investigação Aragosaurus-Iuca, que se centrou na análise de 104 restos fossilizados.

Os fragmentos pertencem a um único exemplar da espécie e formam o esqueleto mais completo de ornitópodes até agora encontrado em Espanha. Entre os restos encontraram vértebras, parte da anca e membros inferiores e um pé quase completo, mas não conseguiram recuperar grande parte do crânio.

O grupo Aragosaurus-Iuca caracterizou este dinossauro como um animal ágil e veloz, com um desenho corporal adaptado para escapar rapidamente dos seus predadores. O estudo aponta para uma longitude de quase dois metros. A reconstrução encontra-se no Museu de Galve e responde sob o nome“El Hipsi de Galve”.


Enfermeira tem cem orgasmos por dia


Kim Ramsey explicou que tem tido problemas, incluindo na vida sexual: há quatro anos, quando fez amor com o namorado sentiu orgasmos durante quatro dias 

Por dia, a americana Kim Ramsey de 44 anos tem, nada mais nada menos, do que cem orgasmos.

Motivo? Sofre de Transtorno da Excitação Genital Persistente, o que faz com que o prazer sexual seja desencadeado após um vulgar movimento.

"As outras mulheres procuram saber como atingiu um orgasmo. Eu procuro saber como parar os meus", disse a enfermeira ao jornal ‘The Sun'.

O inusitado diagnóstico foi-lhe feito depois de sofrer uma lesão na coluna após uma queda de umas escadas.

Kim Ramsey explicou que tem tido problemas, incluindo na vida sexual: há quatro anos, quando fez amor com o namorado sentiu orgasmos durante quatro dias. Nem sentar-se sobre gelo atenuou a sensação.

O caso, dizem os médicos, não é inédito mas muito raro.

"Hoje tento evitar situações que funcionem como gatilho - coisas como música, vibrações quando ando de comboio ou carro, ar frio, escuridão, stress, filmes de terror, filmes românticos, um toque inesperado", explicou a americana, de Nova Jérsia, ao ‘Huffington Post'.


NASA põe em órbita satélites para estudar influência do Sol sobre a Terra


A agência espacial norte-americana (NASA) lançou hoje um foguetão para por em órbita dois satélites que estudarão a influência do Sol sobre a Terra e os anéis de radiação que a rodeiam.

O lançamento ocorreu às 08:05 TMG (09:05 em Lisboa), depois de vários adiamentos devido a problemas técnicos e ao mau tempo na zona pela proximidade da tempestade tropical Isaac.

A missão tem como objectivo estudar os Cinturões de Van Allen, anéis gigantes de plasma (gás electrificado) que envolvem a terra e onde se concentram as partículas electrificadas que compõem 99 por cento do Universo além da atmosfera protectora da Terra.

Segundo a NASA, os cientistas pretendem conhecer melhor o espaço próximo da Terra e proteger os seres humanos e os seus sistemas electrónicos das tempestades geomagnéticas. Querem também estudar o plasma, o que melhora a compreensão da composição das estrelas e galáxias.

Os satélites, de forma octogonal, pesam mais de 635 quilogramas cada um e medem 1,85 metros de largura e 90 centímetros de altura.

fonte: Sol

Mistério que durou quase 200 anos sobre a “larva monstro” foi finalmente solucionado


Por mais de 180 anos os investigadores encontravam os “bebês”, mas nunca os pais

Cientistas e pescadores encontravam sempre as chamadas “larvas monstros” – cujo nome científico é Cerataspis monstrosa – na barriga de outros peixes, mas apesar do esforço significativo, ninguém nunca encontrava a forma adulta da espécie.

O mistério que durou quase dois séculos parece ter sido resolvido depois de um trabalho de um detetive em biologia e professor da George Washington University, Keith Crandall.

Através do estudo do ADN das larvas, Crandall identificou que o Cerataspis monstrosa é a fase larval de um camarão de águas profundas (Plesiopenaeus armatus), mesmo as duas formas sendo absolutamente diferentes.

Em seu estudo, publicado na revista Ecology and Evolution, Crandall explica como a “larva monstro” e o camarão da família Aristeidae são a mesma espécie.

As tentativas de encontrar a fase adulta da larva não foram bem sucedidas na escala de tempo. A capacidade do crustáceo em se transformar num camarão sem nenhuma semelhança com sua fase larval foi um desafio descomunal, pois a diferença é gritante.

C. monstrosa tem uma ‘armadura’ pesada, um corpo grosso e ornamentações com chifres incríveis e é descrito como um “animal monstruoso e disforme”.

Os principais predadores são os gaiados, albacoras, atuns e golfinhos. Foi encontrado um único exemplar do animal na fase adulta no Golfo do México, usado posteriormente na análise genética.



Crandall disse que só no final do século XIX os investigadores começaram a suspeitar de uma possível ligação das “larvas monstros” com algumas espécies de camarões de águas profundas.

O laboratório em que Crandall trabalha já recolhia material genético de crustáceos há anos, o que facilitou comparar as referências genéticas com a do camarão capturado.

“É muito emocionante ter resolvido um enigma de quase 200 anos. Este foi um projeto que envolveu sorte na obtenção de uma amostra. A falta de ligação entre a fase larval e a fase adulta nos fornece uma melhor compreensão da biodiversidade sobre a história da vida e ecologia de um organismo”, declarou Crandall ao portal DailyMail.


Novos fósseis são encontrados próximo a Campina Verde, MG


O fóssil encontrado pode ser da família dos Saurópodes (Foto: Reprodução/TV Integração)

Segundo paleontólogo, ossos devem ser de dinossauro saurópode. Os objetos não têm valor comercial, mas são fonte de informação.

Uma equipa de investigadores da Universidade Federal de Uberlândia (UFU) descobriu fósseis com cerca de 70 milhões de anos próximo a Campina Verde, no Triângulo Mineiro, há cerca de um mês. E com uma nova visita ao local outros ossos foram encontrados.

A descoberta foi anunciada após as primeiras escavações e o osso com mais de um metro de comprimento foi levado ao laboratório da UFU, em Uberlândia. De acordo com o paleontólogo da universidade, Douglas Riff, os primeiros levantamentos indicam que o novo dinossauro pode chegar a 15 metros de comprimento.

“Muitos ossos ainda estão dentro das rochas porque nós estamos em pleno processo de preparação de estudo de material. Os ossos já resgatados, principalmente as vértebras do pescoço e das costas, as vértebras cervicais e dorsais, revelam que esse deve ser um dinossauro do grupo de saurópode, que são dinossauros herbívoros, com pescoço longo, que caminhavam em quatro patas e bastante populares em filmes”, explicou.

Segundo Douglas, a família do saurópode já é conhecida em Minas Gerais, principalmente em Uberaba.

Os vestígios de dois animais dessa espécie foram encontrados às margens da rodovia federal que liga São Paulo a Cuiabá.

Com as obras da BR-364, no Triângulo Mineiro, as máquinas escavaram rochas do tipo arenito e foi a partir de uma simples observação que os investigadores identificaram pontas de ossos.


Os investigadores estão no processo de preparação (Foto: Reprodução/TV Integração)

Douglas explicou também que no local foram removidas mais de cinco toneladas de rochas. Os objetos não têm valor comercial, mas para os investigadores são uma valiosa fonte de informação.

“Nós temos algumas camadas sucessivas horizontalmente relacionadas, que nós podemos observar através das cores. A camada mais antiga foi anteriormente depositada com uma coloração diferenciada e mais amarelada”, contou o estudante de ciências biológicas, João Ferreira Matos.

Encontrar os fósseis às margens de uma rodovia federal também foi uma questão de sorte. O novo osso estava cravado entre as rochas, a poucos metros do local onde foram encontrados restos do primeiro animal pré-histórico.

“Num nível um pouco abaixo daquele que achamos o titanossauro encontramos também um osso isolado, por enquanto, da perna, um fémur, que não estava próximo nem lateralmente, nem horizontalmente”, completou o paleontólogo Douglas.

fonte: G1

Ufólogos vão a Barbalha, Ceará, estudar ataques a animais


O mais recente ataque aconteceu na madrugada da última quinta-feira. O cão, apesar dos ferimentos, sobreviveu. A dona do animal afirma que o ser misterioso ronda sua casa todas as noites 

Os investigadores estão na cidade porque, há dois meses, um suposto extraterrestre está agindo no Sítio Lagoa.

A suspeita da presença de um animal extraterrestre em Barbalha está deixando em pânico a comunidade do Sítio Lagoa, a 5Km da cidade.

Há dois meses, o ataque misterioso a animais tem deixado os moradores da localidade de cerca de três mil habitantes apavorados. Estudantes estão receosos de sair à noite até para ir à escola. Além disso, as pessoas estão se desfazendo dos poucos animais que possuem.

Os que foram atacados e sobreviveram, a exemplo de um porco, ninguém ousa comer. Acredita-se que esteja contaminado. Mais de 30 animais já foram atacados.

Alguns deles tiveram as vísceras retiradas e outros o sangue totalmente sugado. O mais recente ataque ocorreu na madrugada da última quinta-feira, quando um cachorro foi vítima, mas escapou.

Na semana passada, ufólogos foram ao Sítio Lagoa, entre eles o professor da Universidade Federal do Ceará (UFC), José Agobar Peixoto, presidente da Associação dos Ufólogos Independentes do Brasil. 

O objetivo foi colher imagens e informações dos moradores sobre os factos misteriosos, além de examinar os animais que foram atacados. Os estudiosos pediram para desenterrar um dos cães vítima do suposto extraterrestre.

Normalmente, as vítimas são atacadas com perfurações profundas no pescoço, a exemplo do único carneiro do agricultor José Francisco Ferreira.

O caprino estava num cercado de um amigo e, quando ele foi buscar o animal, o animal já estava morto e sem uma gota de sangue, conforme afirma o dono do animal. "Havia uma grande perfuração no pescoço, e não tive mais o que fazer, a não ser enterrar".

Esse tipo de ataque, segundo o ufólogo, leva a crer na mesma incidência do "chupa-cabra", com as primeiras ocorrências registradas no Brasil em 2000.

No mundo, os primeiros registos foram em Porto Rico, no ano de 1997. Segundo o estudioso, as ocorrências desse género acontecem normalmente de cinco em cinco anos, mas, no Ceará, casos semelhantes acontecem na região Norte do Estado. Pela primeira vez os animais são atacados no Cariri.

Pesquisas

Os ufólogos procuraram tranquilizar as pessoas, destacando a possível presença de animais a serviço de pesquisas extraterrestres para recolha de material genético, algo que poderá durar em torno de dois a três meses. Para isso, continuarão colhendo elementos para realizar seus estudos, casos surjam novos factos.

Durante um dia, os ufólogos percorreram os principais locais onde ocorreram os ataques. O primeiro deles foi um chiqueiro, de propriedade da agricultora Cássia dos Santos. No local, conforme o presidente da Associação dos Agricultores do Sítio Lagoa, Robério Lopes, foram vítimas do predador um gato, uma galinha e um porco.

Ninguém ousa enfrentar o animal. Para algumas pessoas que conseguiram ver um pouco dele, mesmo no escuro, afirmaram ter semelhança com um cachorro, porém, com um andar estranho. Outros dizem ter cara de gente e dorso de animal.

São múltiplas as formas do animal misterioso. Ao chegar nos quintais com o seu ronco e exalando um mau cheiro, conforme moradores, chama a atenção dos cães. Antes, os ataques aconteciam apenas na alta madrugada, por volta de 2 horas. Hoje, os registos são por volta das 23 horas.

A dona do cachorro atacado na quinta-feira, Solânea Maria Vitorino, é dona de um bar. Seu animal escapou, mas ficou mancando. Ela afirma que o animal continua a rondar sua casa, todas as noites, e desafia os estudiosos. Os roncos podem ser ouvidos próximo a uma das janelas de sua residência.

Filha do agricultor Eliseu Ferreira do Nascimento, ela está à espera de um corajoso que enfrente a situação. Há 50 anos morando na comunidade, o agricultor afirma que nunca viu algo semelhante, mas duvida que seja um guaxinim ou um lobo-guará.

Segundo ele, os ataques começaram bem antes, há uns seis meses, quando um morador chegou a ser atacado no canavial.

Foi encontrado desacordado, e ainda hoje não consegue caminhar, por conta de um ferimento no pé, provocado pelo animal. "Quero pegar esse bicho vivo. Para ele ser mais poderoso, precisa ser mesmo um extraterrestre. Na verdade, não acredito nessa história", desafia.


Expedição vai procurar navios de explorador desaparecido em 1845


Ilustração do HMS Erebus e do HMS Terror: expedição ao Ártico em 1845 terminou em tragédia

O Canadá anunciou o lançamento de uma terceira expedição científica para procurar os dois barcos do explorador britânico sir John Franklin, que desapareceu em 1845 no Ártico. 

O navio de pesquisas Martin Bergmann e o quebra-gelos da Guarda Costeira canadense Sir Wilfrid Laurier explorarão durante as próximas semanas uma superfície de 1 mil a 1,5 mil km², em comparação com os 125 km² das expedições anteriores.

O primeiro-ministro Stephen Harper afirmou que buscar e encontrar os navios perdidos resolverá um mistério de 170 anos que cerca seu desaparecimento e revelará a rica história da Passagem do Noroeste, a rota marítima que contorna a América do Norte pelo norte e que era procurada por sir Franklin. Os dois barcos foram designados como sítios históricos nacionais canadianos "desconhecidos".

A expedição de Franklin, assim como várias missões enviadas pelo almirantado britânico para tentar encontrar os barcos do expedicionário, marcaram o começo de uma era de exploração do Ártico e de desenvolvimento da cartografia da zona.

Em 19 de maio de 1845, os navios da Real Marinha Britânica, o "HMS Erebus" e o "HMS Terror", partiram de Greenhithe, Inglaterra, em expedição ao Ártico para procurar uma rota marítima entre o Oceano Atlântico e o Pacífico, com uma tripulação total de 134 oficiais e soldados. 

Dois navios baleeiros os viram pela última vez em agosto de 1845, quando Franklin estava esperando uma oportunidade para cruzar a Baía de Baffin até Lancaster Sound.

Uma mensagem deixada sobre um monte de pedras em Victory Point, na Ilha do Rei William, revelou que os dois barcos ficaram presos pelo gelo no final de 1846. 

Segundo a mensagem, encontrada em 1859, Franklin e outros 23 membros da tripulação morreram em 11 de junho de 1847, em circunstâncias não especificadas. 

Em 22 de abril de 1848, 105 sobreviventes teriam abandonado os barcos para tentar ir a pé para o continente. Nenhum deles sobreviveu. Os barcos foram sepultados pelo gelo.

fonte: Terra

Espécie de peixe com pénis na cabeça é identificada no Vietnam



Macho, visto acima (A), tem o pénis na cabeça (Foto: Koichi Shibukawa, Dac Tran Dinh e Tran Xuan Loi/AFP)

'Phallostethus cuulong' foi encontrado no delta do Rio Mekong. Animal de família do Sudeste Asiático mede pouco mais de 20 mm.

Cientistas descobriram uma espécie de peixe com o pénis na cabeça. O animal do tipo Phallostethus cuulong vive no delta do Rio Mekong, no Vietnam.

As imagens ilustrativas foram divulgadas na quarta-feira (29) pelos investigadores Koichi Shibukawa, Dac Tran Dinh e Tran Xuan Loi.


Espécie de peixe aparece em três ângulos (Foto: Koichi Shibukawa, Dac Tran Dinh e Tran Xuan Loi/AFP)

A foto abaixo mostra peixes recém-recolhidos, sendo o de cima um macho de 22,5 mm, achado na província de Tra Vinh, e o "B" uma fêmea de 23,7 mm, que vive na província de Soc Trang.

O Phallostethus cuulong é o mais novo membro da família Phallostethidae, que reúne pequenos peixes encontrados em águas do Sudeste Asiático e se distingue justamente pela posição do órgão sexual masculino.

Na imagem abaixo, está um espécime preservado do peixe, visto da parte ventral (A), lateral (B) e dorsal (C). O animal foi identificado na província de Soc Trang.

fonte: G1

Lobo fotografado na Cordilheira do Atlas em Marrocos


Possível lobo africano na cordilheira do Atlas (foto: Vicente Urios)

Espécie 'Canis lupus lupaster' nunca tinha sido referenciada naquele espaço. Um grupo de investigadores informa que fotografou um lobo (Canis lupus lupaster) na cordilheira do Atlas, em Marrocos, onde a presença do animal era até agora desconhecida. A descoberta, publicada na revista espanhola «Quercus», está ainda pendente de revisão científica.

Este achado de cientistas espanhóis está ligado a outro levado a cabo por investigadores britânicos. Há algum tempo, perceberam que aquilo que se pensava ser uma espécie de chacal que habita no Egito é na realidade um lobo. Tudo isto amplia a distribuição do lobo africano naquele continente.

Citado pelo jornal «El País», Vicente Urios, da Universidade de Alicante, considera esta descoberta “fabulosa”. Este cientista, juntamente com Carlos Ramírez e Miguel Gallardo, da mesma universidade, Octavio Monroy (Universidade Central do Estado do México) e Hamid Rguibi (Universidade Chaouaib Doukkalí, El Jadida, Marrocos) estavam há três anos investigando leopardos no Atlas.

Há aproximadamente um ano e meio, uma das câmaras que os investigadores colocaram fotografou aquilo que se pensava ser um chacal. No entanto, Vicente Urios diz que a imagem, tirada a 1800 metros de altura, não deixa dúvidas: é um lobo. A tese de doutoramento deste biólogo foi precisamente sobre esta espécie.

No relatório que os investigadores entregaram ao governo marroquino, explica-se que os berberes daquela zona diziam que ali existiam dois tipos de chacais, um grande e um pequeno. O grande seria na realidade, um lobo. As populações tinham até uma palavra para 'lobo', mas sempre se pensou que seriam chacais.


Novos dados sobre a criança escrava possivelmente assassinada pelo Império Romano há 1.800 anos


Uma criança que foi assassinada num dos mais importantes sítios arqueológicos do Império Romano na Grã-Bretanha está revelando novos dados. 

Os especialistas descobriram a criança perto de uma parede chamada de Muralha de Adriano (uma fortificação construída com pedras e madeira no norte da Inglaterra, próximo da fronteira com a Escócia.

Recebeu este nome em homenagem ao imperador romano Públio Élio Trajano Adriano que foi criada originalmente no Mediterrâneo antes de ser levada para o Reino Unido.

A criança – ainda não identificada se masculino ou feminino – teria sido uma escrava infantil, mas foi morta com as mãos amarradas.

Uma explicação alternativa, devido à localização, é de que criança pode ter sido filha ou filho de um soldado que serviu na Muralha de Adriano, dando mais peso à teoria de que os soldados trouxeram suas famílias para as florestas em Northumberland.

O esqueleto foi encontrado há dois anos numa cova rasa, mas poucos estudos foram realizados com os restos mortais.


Como o enterro de humanos em áreas construídas era proibido pelos romanos – o morto tinha de ser enterrado ou cremado longe dos assentamentos – especialistas acreditam que o corpo da criança foi escondido, burlando a lei.

O Dr. Trudi Buck da Universidade de Durham, antropólogo e biólogo, estima que a criança tenha morrido com 10 anos de idade. Ele deu o nome de Georgie à criança para não ter que chamá-la de “restos mortais”.

Dr. Buck disse: “Eu acho que este é definitivamente um assassinato. Isso é muito circunstancial, mas possivelmente ela foi atingida na cabeça por alguma coisa. Infelizmente temos ótima preservação dos ossos do pulso, mas não da cabeça”, comentou de acordo com o britânico DailyMail.


“Traça poodle”: inseto peludo esquisito assusta cibernautas


É um pássaro? É um cão? Não! É uma traça (ou mariposa) que parece um poodle. “Ah”, pensa você, “tem que ser Photoshop”.

Apesar de muitos leitores e cibernautas considerarem tal animal “impossível”, a traça é bastante real. O inseto foi fotografado na Venezuela, na região de Gran Sabana do Parque Nacional Canaima, vários anos atrás, pelo biólogo marinho, taxonomista e zoólogo Arthur Anker, da Universidade Federal do Ceará.

Aliás, o Flickr do especialista é cheio de fotos de animais com aparência bizarra, de camarões a macacos de diversas regiões, que ele selecionou como suas imagens favoritas.

Mas, se o animal é verdadeiro, qual seu nome popular e de que espécie? Difícil saber. Isso porque o exemplar deve pertencer à família Arctiidae dos lepidópteros, uma ordem de insetos com espécies muito diversificadas, que inclui as borboletas e traças. 

Existem tantos tipos de mariposas da família Arctiidae - cerca de 11.000 espécies em todo o mundo, incluindo 6.000 espécies na região neotropical – que é muito complicado classificar este inseto em particular, a menos que haja uma amostra para ser analisada geneticamente, o que não temos.

Porém, sua aparência peluda assustadora é perfeitamente possível e está alinhada com o que seria esperado de uma mariposa neotropical ornamental. 

Aliás, já existe um inseto parecido descrito, conhecido cientificamente como Diaphora mendica, ou mariposa musselina, um membro da família Arctiidae.

Sendo assim, a traça poodle, como foi apelidada, pode ser também um membro da extensa família Arctiidae, ou poderia ser uma espécie ainda não descrita, o que também é bastante possível, já que milhares de novos insetos são descobertos a cada ano nas florestas tropicais da América do Sul.

fonte: Hypescience

O encontro do par mais pequeno do Mundo


Chandra Bahadur Dangi, considerado o homem mais pequeno do Mundo, encontrou-se pela primeira com a mulher mais pequena do planeta, Jyoti Amge.

O encontro foi promovido pelo Livro de Recordes do Guinness, quando faltam apenas duas semanas para sair a mais recente edição da publicação de feitos inéditos.

O nepalês Chandra Bahadur Dangi, de 72 anos e 54,6 cm de altura, teve assim oportunidade de confraternizar com a indiana Jyoti, de 18 anos e 62,8 cm.

A jovem afirmou que se encontrava algo nervosa antes do encontro com Chandra, pois este “parecia estar sempre muito sério”, receio esse que desapareceu durante a sessão de fotos conjunta.

“Enquanto tirávamos fotografias, ele começou a sorrir. E, na verdade, é até muito simpático”, confessou Jyoti Amge.

Quanto ao nepalês, referiu ao jornal ‘The Sun’ o seu orgulho em constar na publicação.

“Estou muito feliz por ter o meu nome no livro do Guiness. É algo importante para a minha família, para a minha aldeia e para o meu país”, salientou, acrescentando ainda que “foi um prazer conhecer Jyoti”.


Olho biónico implantado numa mulher cega

Olho biónico implantado numa mulher cega

Protótipo do olho biónico implantado 

Uma equipa de cientistas australianos implantou o primeiro protótipo de olho biónico numa mulher, e explicaram que o feito poderá devolver a visão a muitos cegos. 

Segundo noticiou a revista "Ciência Hoje", esta quinta-feira, a cirurgia, que permitiu reformular o olho da paciente eletromecanicamente, é considerada pelos cientistas como o maior marco desde o desenvolvimento do Braille.

De acordo com os cientistas australianos, citados pela revista, o aparelho está desenhado para pacientes que sofrem uma perda de visão degenerativa e hereditária, causada por uma condição genética conhecida como retinite pigmentosa.

O olho biónico, que é implantado parcialmente no globo ocular, dispõe de uma pequena câmara, colocada sobre uma lente, que captura imagens e envia-as para um processador que pode guardar-se num bolso.

O dispositivo transmite um sinal dentro da retina para estimular os neurónios vivos, o que permite enviar imagens ao cérebro.

Um mês depois de implantado e tendo a paciente recuperado já da cirurgia, a equipa ligou o dispositivo no laboratório, provocando de imediato uma reação visual na mulher.

Referindo ter tido "uma experiência incrível", a paciente afirmou ter visto um pequeno flash, reação que nunca conseguiu obter através de outros estímulos.

O olho biónico foi desenvolvido por uma empresa apoiada pelo Estado australiano, tendo sido formalmente apresentado pelo Governo daquele país.

Este "pode ser um dos avanços científicos mais importantes da nossa geração", afirmou o primeiro-ministro australiano, Kevin Rudd, numa apresentação formal do projeto.

"O projeto do olho biónico permitirá à Austrália manter-se na vanguarda desta linha de investigação e comercialização, devolvendo a visão a milhares de pessoas em todo o mundo", acrescentou.

A empresa espera agora conseguir desenvolver implantes mais completos, já que este protótipo não permite a recuperação de uma visão perfeita, esclareceu a equipa.


Esta sexta-feira a Lua vai ser azul, ou quase

Conceito ligado à Lua tem tido diferentes roupagens ao longo dos tempos

Conceito ligado à Lua tem tido diferentes roupagens ao longo dos tempos (Said Khatib/AFP) 

O que é uma “lua azul”? É um belo olho azul no meio do céu estrelado? Um astro triste? Elvis Presley cantou a “lua azul” para todos os corações solitários: "Blue moon, you saw me standing alone, without a dream in my heart, without a love of my own." Na língua inglesa também se usa o termo como expressão para um acontecimento muito raro: Once, in a blue moon. Mas esta sexta-feira vai haver outro tipo de “lua azul”: uma Lua Cheia pela segunda vez no mês.

É raro haver duas Luas Cheias durante um mês e o nome deste fenómeno até teve uma pergunta no jogo Trivial Pursuit em 1986. Quem respondeu correctamente nessa altura, já tinha abraçado o termo que tinha acabado de entrar na cultura popular.

Por vezes, a Lua fica mesmo luas azulada, explica a NASA. Durante a explosão do Krakatoa, em 1883, a Lua ficou desta cor por causa das cinzas lançada pelo vulcão da Indonésia. As partículas eram tão grandes que desviavam as ondas luminosas que dão a cor do vermelho, e o efeito funcionou como um grande filtro azul que mudou a cor da Lua. 

A NASA explica que nesta sexta-feira a “lua azul” poderá mesmo mudar de cor. “Neste mês seco e quente, tem havido bastantes incêndios florestais nos Estados Unidos. Se algum deles produzir uma dose extra de partículas com um micrómetro de tamanho, a Lua Cheia pode realmente tornar-se azul”, explica a agência espacial norte-americana. 

O ciclo lunar é de 29 dias e meio, está fora do compasso das 12 divisões mensais do ano. Por isso, muito raramente, calha há duas Luas Cheias num único mês. A primeira ocorreu a 2 de Agosto, a próxima é amanhã, mas só se vai ver depois de a Lua nascer, por volta das 19h47. 

Desde 2000, só houve sete “luas azuis”, a última foi em Dezembro de 2009 e, depois desta sexta-feira, a próxima será em Julho de 2015. 

Mas qual é a origem desta designação? “O termo ‘lua azul’ já anda por aí há muito tempo, há bem mais do que 400 anos, mas o seu significado associado a um fenómeno de calendário só se espalhou nos últimos 25 anos”, explica Philip Hiscock na revista norte-americana Sky & Telescope. Hiscock, especialista em cultura popular e lendas, trabalha na Universidade da Terra Nova, no Canadá, e foi à procura da origem deste novo significado.

No século XVI, conta o especialista, quando alguém dizia um disparate afirmava-se que tinha dito que a Lua era azul, já que, obviamente, não é. Mais tarde, depois de se ter realmente observado Luas azuis durante a erupção do Krakatoa, esta expressão passou a estar associada a acontecimentos muito raros. No século XIX, a expressão once, in a blue moon, que pode ser traduzida como “quando a Lua for azul...”, já tinha o significado de hoje de um fenómeno muito raro. 

Hiscock associa ainda o termo blue moon a uma bebida alcoólica e ao sentimento de nostalgia, tristeza e solidão eternizado por Elvis Presley (e outros), na canção Blue moon. 

Em 1988, quando houve “luas azuis” em dois meses diferentes e depois em 1990, quando o fenómeno astronómico voltou acontecer, começou-se a ouvir essa designação para as duas Luas Cheias num único mês. Mas para Hiscock, a “lua azul” “parecia ser cultura popular actual mascarada como algo antigo”.

A origem do erro

Como é que surgiu este termo na década de 1980, como se fosse uma tradição antiga? Deveu-se a um erro de interpretação da própria Sky & Telescope. 

O termo “lua azul” apareceu pela primeira vez no famoso almanaque anual norte-americanoMaine Farmers Almanac, editado desde 1818, que tem várias informações para os agricultores sobre meteorologia, calendário, entre outras. Estava também associado ao calendário e a um fenómeno astronómico, mas com um significado completamente diferente do de hoje. Entre um Solstício de Inverno e o do ano seguinte, há normalmente três Luas Cheias por estação e 12 ao final do ano. Mas, de vez em quando, pode haver 13 Luas Cheias, por isso uma das estações tem de quatro Luas Cheias. Era à terceira Lua Cheia dessa estação que o Almanaque chamava “lua azul”. 

Só que numa edição de 1946 da Sky & Telescope houve uma interpretação errada do conceito usado no almanaque: considerou-se, que num ano com 13 Luas Cheias, tinha de haver um mês com duas Luas Cheias. E essa Lua Cheia a mais é que era, erradamente, a “lua azul”. 

Deste erro de 1946 até ao folclore moderno da década de 80 foi um pequeno salto. Em 1980, a jornalista de ciência Deborah Byrd citou a edição antiga da Sky & Telescope num programa de rádio e assim renascia este novo conceito de “lua azul”. Philip Hiscock voltou a encontrá-lo num livro para crianças de 1985, que serviu de base, um ano depois, para uma pergunta da categoria de Ciências e Natureza do Trivial Pursuit. 

“A nossa nova ‘lua azul’ tem algo dos tempos modernos, tem um cariz técnico que a maioria dos seus significados anteriores não tinha. Talvez por isso tenha sido apreendida tão rapidamente. Apela à nossa sensibilidade moderna de procurar origens plausíveis para as coisas”, explica Hiscock. “Mas qualquer especialista sabe que a plausibilidade é o manto de que a cultura popular se reveste para se ir infiltrando na história”, remata. Devido à sua popularidade, acrescenta, é provável que o novo significado – duas Luas Cheias num mês – venha para ficar.

Mesmo assim, muitos astrónomos defendem que esta é uma razão tão boa para olhar para o céu como qualquer outra. Nesse caso, sexta-feira à noite é o momento. A Lua estará Cheia, a música de Elvis pode servir de banda sonora. E, para quem não tiver por perto uma atmosfera carregada de partículas, pode servir-se de um papel celofane transparente, da cor do mar, como filtro. Dessa forma, terá uma Lua realmente azul e o folclore ficará completo.

fonte: Público

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Descoberto no México um teatro maia com 1200 anos

Vestígios do teatrp maia com 1200 anos

Vestígios do teatro maia com 1200 anos

Vestígios do teatrp maia com 1200 anos

Parte da bancada onde a plateia se sentaria 

Um grupo de arqueólogos mexicanos descobriu um teatro maia com cerca de 1200 anos no complexo arqueológico Plan de Ayutla, em Ocosingo, no estado mexicano de Chiapas. A descoberta foi anunciada esta terça-feira pelo Instituto Nacional de Antropología e Historia (INAH).

De acordo com o comunicado do INAH, o teatro, com espaço para cerca de uma centena de pessoas, terá sido usado na altura pela elite da época, que recorria a obras políticas para ganhar poder na cidade. 

“Era um teatro exclusivo, tendo em conta que foi encontrado numa acrópole, a 42 metros de altura em relação às praças do complexo”, disse Luis Alberto Martos López, responsável pela investigação, que foi apresentada no VII Colóquio de Arqueologia, que está a acontecer no Museo del Templo Mayor, subordinada ao tema “Abandono y destrucción. El final de las ciudades mesoamericanas”. Ao contrário do que é habitual, este teatro foi encontrado dentro de um complexo que foi há 1200 anos um palácio, e não nas praças pensadas para receber multidões, explica num comunicado Martos López.

Na apresentação, o investigador acrescentou ainda que existem vários teatros maias a descoberto, em cidades como Tikal, Guatemala e Campeche. Este, no entanto, é mais pequeno, sugerindo que pelo tamanho e pela localização, o acesso ao espaço só poderia ser restrito.

Segundo a investigação, nos anos 800-850 d.C. em Plan de Ayutla, vivia “uma nova dinastia que tratava de se legitimar através do teatro político”, usando esse poder sobre as minorias da região, o que significa que apenas frequentava o teatro quem interessava à elite manipular.

“As sociedades maias ficaram conhecidas por Estados teatrais porque os seus governantes utilizavam os teatros para exercerem publicamente o seu poder de forma teatral”, esclarece Martos López, acrescentando que os mesmos propósitos se aplicavam à religião ou a outras questões simbólicas. 

O grupo de arqueólogos encontrou ainda nas imediações do teatro ocarinas e apitos, assim como esculturas de estuco com representações de um prisioneiro e de alguns deuses.

As ruínas que provam a ocupação maia, civilização que ficou conhecida pelos seus avanços na área da escrita, matemática e também astronomia, estão espalhadas por vários países, como México, Honduras, Guatemala e El Salvador. Mas segundo alguns investigadores, a civilização nunca desapareceu por completo. E alguns dialectos ainda são falados em países da América Latina.

fonte: Público

Descobertas moléculas de açúcar essenciais à vida a 400 anos-luz da Terra




Astrónomos descobriram moléculas de açúcar no gás que circunda uma estrela binária jovem, com massa semelhante ao Sol, a 400 anos-luz da Terra, concluindo que componentes necessários à vida existiam no Sistema Solar durante a formação dos planetas.

A descoberta, hoje anunciada em comunicado pelo Observatório Europeu do Sul (OES), foi feita a partir de um radiotelescópio com antenas de alta precisão, localizado em Llano de Chajnantor, a Norte do Chile, a cinco mil metros de altitude.

O projecto de observações – ‘Atacama Large Millimeter/Submillimeter Array’ (ALMA) - resulta de uma parceria entre a Europa, a América do Norte e o Leste Asiático, em cooperação com o Chile.

Na Europa, o ALMA é financiado pelo OES, do qual Portugal é um dos países-membros.

Uma equipa internacional de astrónomos, liderada pelo dinamarquês Jes Jørgensen, do Instituto Niels Bohr, na Dinamarca, detectou moléculas de glicoaldeído no gás que rodeia uma estrela binária (duas estrelas a orbitarem um centro de massas comum) recém-formada, com massa semelhante ao Sol, chamada IRAS 16293-2422, a cerca de 400 anos-luz de distância, relativamente próxima da Terra.

Há quatro anos, uma outra equipa, do Instituto de Radioastronomia Milimétrica, detectou, com o auxílio de um radiotelescópio com seis antenas de 15 metros de diâmetro, nos Alpes franceses, a mesma molécula, mas a cerca de 26 mil anos-luz da Terra, numa região de formação de estrelas em massa fora do centro da Galáxia.

O glicoaldeído é uma forma simples de açúcar que se distingue da sacarose, molécula maior que existe na comida e na bebida. O açúcar é composto por moléculas que contêm carbono, hidrogénio e oxigénio.

Pela primeira vez, o glicoaldeído foi encontrado «tão perto de uma estrela do tipo solar, a distâncias comparáveis à distância de Urano ao Sol, no Sistema Solar», assinala o Observatório Europeu do Sul, acrescentando que «a descoberta mostra que alguns dos componentes químicos necessários à vida existiam neste sistema na altura da formação planetária».

O astrónomo Jes Jørgensen, autor principal do artigo científico a publicar na revista Astrophysical Journal Letters, descreve que «no disco de gás e poeira que circunda a estrela recém-formada» foi observada «uma forma de açúcar simples não muito diferente do açúcar» que se põe no café e que constitui «um dos ingredientes na formação do ARN, que, tal como o ADN, ao qual está ligado, é um dos blocos constituintes da vida».

O ADN (ácido desoxirribonucleico) é composto por moléculas que contêm instruções genéticas que coordenam o funcionamento dos seres vivos e contribuem para a construção das proteínas e do ARN (ácido ribonucleico), responsável pela síntese de proteínas da célula, mas com moléculas de dimensões muito inferiores às formadas pelo ADN.

Segundo o Observatório Europeu do Sul, «as medições precisas feitas em laboratório dos comprimentos de onda característicos das ondas rádio emitidas pelo glicoaldeído foram indispensáveis na identificação feita pela equipa da molécula no Espaço».

Além do glicoaldeído, a estrela binária IRAS 16293-2422 é também conhecida por ter uma quantidade de outras moléculas orgânicas complexas, como etilenoglicol, metanoato de metila e etanol, realça o OES.

Para a astrónoma Cécile Favre, da Universidade de Aarhus, na Dinamarca, que também participou na investigação, o extraordinário nas observações ALMA é que «as moléculas de açúcar estão a cair em direção a uma das estrelas do Sistema» Solar.

«As moléculas de açúcar não só se encontram no local certo para encontrarem o seu caminho até um planeta, estão também a deslocar-se na direcção correcta», defende.

A questão agora, de acordo com o astrónomo Jes Jørgensen, é saber «qual a complexidade que estas moléculas podem atingir antes de serem incorporadas em novos planetas».

As nuvens de gás e poeira, que formam sistemas planetários e desintegram-se para dar origem a novas estrelas, são extremamente frias (normalmente estão a cerca de dez graus acima).

O Observatório Europeu do Sul explica que muitos gases solidificam sob a forma de gelo sobre as partículas de poeira, onde depois se juntam para formar moléculas mais complexas.

«Quando uma estrela se forma no meio de uma nuvem de gás e poeira em rotação, aquece as regiões internas da nuvem para cerca de uma temperatura ambiente, evaporando as moléculas quimicamente complexas e formando gases que emitem uma radiação característica em ondas rádio», esclarece o OES, adiantando que são estas ondas que «podem ser mapeadas com a ajuda de potentes radiotelescópios como o ALMA».

A construção do ALMA ficará completa no próximo ano, quando 66 antenas de alta precisão estiverem totalmente operacionais.

fonte: Sol