sábado, 25 de agosto de 2012

Morreu Neil Armstrong, o primeiro homem a pisar a Lua

Neil Armstrong a pisar a Lua a 20 de Julho de 1969

Neil Armstrong a pisar a Lua a 20 de Julho de 1969Edwin Aldrin-NASA / Handout/Reuters

Neil Armstrong a pisar a Lua a 20 de Julho de 1969

Da esquerda para a direita: Neil Armstrong, Michael Collins and Edward Buzz AldrinReuters/Handout

Neil Armstrong a pisar a Lua a 20 de Julho de 1969

Armstrong durante uma intervenção no Comité de Comércio, Ciência e Transporte, em Maio de 2010, em WashingtonWin McNamee/Getty Images/AFP

Neil Armstrong a pisar a Lua a 20 de Julho de 1969

Buzz Aldrin, Neil Armstrong e Michael Collins posam junto ao Módulo Lunar no Museu do Ar e do Espaço, em Washington, a 19 de Julho de 2009AFP Photo/Mark Avino/Nasm/Smithsonian Institution

Neil Armstrong a pisar a Lua a 20 de Julho de 1969

O antigo astronauta cumprimentado pelo Presidente Obama a 20 de Julho de 2009, nas celebrações dos 40 anos da chegada à Lua AFP Photo/Saul Loeb

Neil Armstrong a pisar a Lua a 20 de Julho de 1969

AFP Photo/NASA

Neil Armstrong a pisar a Lua a 20 de Julho de 1969

Neil Armstrong AFP Photo / NASA

O astronauta Neil Armstrong morreu hoje, aos 82 anos. Foi o primeiro homem a pisar a Lua, num momento histórico visto por milhões de pessoas pela televisão, em 1969.

Armstrong tinha sido submetido a uma cirurgia ao coração no princípio de Agosto, com a realização de um bypass para resolver quatro bloqueios nas artérias coronárias. Segundo a família, morreu devido a complicações resultantes desta intervenção.

Nascido a 5 de Agosto de 1930 em Wapakoneta, Ohio, Neil Armstrong foi um dos três astronautas da histórica missão Apollo 11, que pousou na Lua a 20 de Julho de 1969. Os outros eram Michael Collins e Buzz Aldrin. Collins permaneceu no módulo de comando em órbita, enquanto Armstrong e Aldrin fizeram a alunagem a bordo do módulo Eagle. Armstrong foi o primeiro a descer, pisando o solo da Lua pela primeira vez na história e pronunciando uma frase que se tornaria célebre: "Um pequeno passo para um homem, uma salto gigante para a humanidade".

"Ele foi escolhido para comandar o módulo lunar porque tinha dado provas de ser a pessoa ideal. Era uma manobra dificílima, uma alunagem à vista. Só ele tinha essas qualidades ", recorda Rui Agostinho, director do Observatório Astronómico de Lisboa. “Vai ficar na história da humanidade por ter sido o primeiro ser humano que visitou outro planeta”, completa.

“Ele era apenas um emissário de todos nós. Não foi só ele que foi à Lua, fomos todos nós”, diz o físico Carlos Fiolhais, da Universidade de Coimbra. 

Apaixonado pela aviação desde a infância, Armstrong obteve a sua licença de piloto muito cedo, e serviu como piloto militar entre 1949 e 1952, tendo estado envolvido em 78 missões de combate na Guerra da Coreia. Integrou primeiro a NACA (National Advisory Comittee for Aeronautics), a entidade que daria depois lugar à NASA, servindo como piloto de testes. 

Em 1962, passou para o programa de astronautas da NASA. Comandou a missão Gemini 8, em 1966, e três anos depois, foi destacado para liderar a missão Apollo 11, em que uma nave pousaria pela primeira vez na Lua. “É um lugar interessante. Recomendo”, disse depois de regressar. Enquanto guiava o módulo lunar em direcção à superfície, os sensores no seu corpo registavam uma pulsação de 150 batidas por minuto.

Armstrong permaneceu na NASA por mais dois anos, coordenando trabalhos na área da investigação e da tecnologia. Reformou-se em 1971 e até 1979 foi professor na Universidade de Cincinnati.

Apesar de ter sido protagonista do momento mais emblemático da história da aventura espacial, Neil Armstrong manteve uma vida relativamente discreta. A sua própria família, num comunicado difundido sábado, disse que "Neil Armstrong era um herói americano relutante que sempre acreditou que apenas estava a fazer o seu trabalho".

"Enquanto lamentamos a perda de um homem bom, também celebramos uma vida notável e esperamos que ela sirva como um exemplo para que jovens em todo o mundo lutem para concretizar os seus sonhos, para explorar os seus limites e para servir uma causa maior que si próprios", lê-se no comunicado da família.

fonte: Público

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