quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Eles viveram isolados durante 40 anos








Durante 40 anos, os Lykovs viveram isolados do mundo. Não deram conta da ocorrência da II Guerra Mundial, nunca viram televisão nem ouviram falar dos telemóveis e da Internet. 

Em 1979, a família de seis pessoas foi descoberta por um helicóptero que voava na floresta siberiana, uma das regiões mais selvagens e inóspitas do planeta, à procura de um local de aterragem para uma equipa de geólogos. Até àquela altura, os cientistas acreditavam que não era possível haver vida humana naquele local. 

Os Lykovs pertenceram a uma seita ortodoxa fundamentalista perseguida na Rússia desde o século XVIII. Depois de Karp, um dos irmãos da família, ter sido morto pelos comunistas em 1936, os Lykovs refugiaram-se na Sibéria. Para sobreviver, caçavam e pescavam e, num dos Invernos mais rigorosos, chegaram a comer a pele dos sapatos que usavam. Construíram a própria casa: tinha apenas uma janela.

“Um deles usava calças feitas de serapilheira, tinha uma enorme barba e o cabelo desgrenhado. Estava assustado”, relatou um dos geólogos que descobriu a família. 

Apesar dos convites, recusaram-se a abandonar o local. Hoje em dia, resta apenas um elemento da família. Chama-se Agafia, de 70 anos. 

fonte: Sábado

Sem comentários:

Enviar um comentário