quarta-feira, 22 de maio de 2013

"Base jumper" sobrevive a queda de mais de 300 metros

"Base jumper" sobrevive a queda de mais de 300 metros

Um "base jumper" - praticante de saltos de penhascos, prédios, antenas e pontes -, de 25 anos, sobreviveu a uma queda impressionante de 300 metros, em Itália. O paraquedas abriu ao contrário para desespero do jovem, como se pode ver no vídeo publicado no Youtube.

Matthew Gough, um jovem de 25 anos, viajava pelo mundo praticando desportos radicais, quando decidiu saltar um precipício no Lago Garda, em Itália.


O jovem, que arrecadou mais de 180 saltos sem complicações, temeu o pior quando o paraquedas abriu ao contrário. O equipamento torceu e originou o embate contra o precipício do qual saltava.

O fã de desportos radicais ainda pairou durante os breves momentos que precederam o embate na parede rochosa. O choque provocou a queda desenfreada a mais de 60 quilómetros por hora, capturada por uma câmara alojada no capacete de Matthew.

O azar do jovem aparenta ser menor do que a sua sorte. Após o resvalo, embateu no solo a centímetros de um conjunto de espigões metálicos, responsáveis pela perda do capacete segundos antes de atingir o solo.

Foi encontrado na base do precipício ainda atordoado. Apesar da natureza da queda, Matthew escapou à morte apenas com ferimentos ligeiros nos joelhos e num tornozelo. Deu entrada no hospital, de onde saiu algumas horas mais tarde.

Gough confessou ter pensado que o pior desfecho seria inevitável: "Quando atingi o solo, senti-me chocado por ainda estar vivo...". Sobre a queda ocorrida no final do mês passado, comentou: "Sinto-me um verdadeiro sortudo por ter sobrevivido. Não conheço nenhum caso semelhante, muito menos alguém que lhe tenha sobrevivido."

O "base jumping" é uma modalidade radical na qual o praticante - conhecido como "base jumper" - salta de penhascos, prédios, antenas e até pontes, utilizando um paraquedas apropriado para aberturas de baixas altitudes.

A taxa de mortalidade dos praticantes de "base jump" é muito alta e, por essa razão, a modalidade é proibida em muitos países.


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