terça-feira, 20 de fevereiro de 2018

Peixe que se reproduz sem sexo há 500 mil anos desafia teoria da sua extinção


A molinésia da Amazónia sobrevive há pelo menos 500 mil gerações, muito mais do que a média observada em espécies com reprodução assexuada

A teoria da evolução sugere que as espécies que se reproduzem de forma assexuada tendem a desaparecer rapidamente. No entanto, um estudo sobre as molinésias da Amazónia lançou sérias dúvidas sobre a velocidade deste declínio.

A reprodução sexuada depende de células especiais reprodutivas masculinas e femininas que se juntam durante o processo de fertilização. Cada célula sexual contém metade do número de cromossomas das células parentais normais.

No caso da reprodução assexuada, o macho é dispensado e são criados novos descendentes que contêm uma cópia exata do genoma da mãe – uma autêntica clonagem materna natural. Ao não desperdiçar material genético na criação de machos, todos os descendentes nascidos a partir da reprodução assexuada podem continuar a reproduzir-se.

Contudo, como os descendentes são cópias genéticas da mãe, apresentam uma variabilidade – a característica que dá aos sexuados a capacidade de diluir mutações nocivas ao longo do tempo, por exemplo – limitada.

O professor Manfred Schartl, da Universidade de Würzburg, e um dos principais autores do estudo explica que “se previa que uma espécie assexuada acumulasse mutações, dado que não depende da diversidade genética para reagir a novos parasitas ou fazer face a mudanças no meio ambiente”.

Por essa razão, “havia previsões teóricas de que um organismo assexuado iria desaparecer depois de 20 mil gerações“, afirma. No entanto, o último estudo sobre a estabilidade a longo prazo do genoma das molinésias da Amazónia, publicado recentemente na Nature Ecology & Evolution, lançou novas descobertas surpreendentes acerca da reprodução assexuada.

Os cientistas acreditam que o peixe molinésia da Amazónia (Poecilia formosa) seja um híbrido que surgiu após a reprodução entre duas espécies de peixes aparentados – a molinésia do Atlântico e a molinésia de Sailfin.

Comparando as sequências do genoma dos peixes molinésia da Amazónia com os recolhidos de diferentes locais (como o México ou o Estado do Texas, nos EUA) a equipa de investigadores conseguiu construir uma árvore genealógica.

A árvore mostrou que todos os peixes compartilharam o mesmo antepassado e que o peixe progenitor nadou em águas americanas, há cerca de 100 mil anos. Isto significa que a molinésia da Amazónia sobrevive há cerca de meio milhão de gerações – muito além do que a teoria sugeria.

Além disso, quando os cientistas procuraram indícios de decadência genómica a longo prazo, chegaram à conclusão de que havia muito poucos.

“Normalmente, as espécies sem recombinação regular não são muito duradouras. No entanto, a molinésia amazónica parece ter encontrado uma maneira de sobreviver por um tempo surpreendentemente longo, sem acumular sinais de decomposição genómica”, explicou Laurence Loewe, à BBC.

“Para descobrir como é possível, teremos provavelmente de combinar muitos dos grandes avanços na genética evolutiva dos últimos 100 anos”, concluiu o professor assistente no Instituto para a Descoberta de Wisconsin, da Universidade de Wisconsin-Madison.

fonte: ZAP aeiou

domingo, 18 de fevereiro de 2018

Mulher pensava estar grávida do marido fantasma




Amanda diz que se casou com um pirata que morreu há mais de 300 anos.

A expressão "o amor é cego" nunca se aplicou tão bem a uma situação. Amanda Teague afirma estar legalmente casada com Jack, o marido invisível, após uma cerimónia, realizada em águas internacionais. O casamento foi oficializado na presença de um escrivão e um medium. A mulher chegou a pensar estar grávida. Amanda acredita partilhar a sua casa em Dublim, Irlanda, com o marido. 

A relação começou quando Amanda sentiu uma "estranha energia" em seu redor e decidiu comunicar com o espírito. 

No programa britânico, Loose Women, a irlandesa contou que a primeira coisa que Jack lhe disse foi que estava morto, mas após meses de convívio, a mulher começou a confiar no espírito e apaixonou-se. Amanda sublinhou que nunca viu o marido em forma de aparição, mas Jack apresenta-se através de energias. 

O casal vai a encontros e a mulher compra sempre uma bebida que coloca em frente a um lugar vazio onde acredita que Jack está sentado. Para surpresa do entrevistador, Amanda contou que uma das suas amigas namora com o melhor amigo de Jack- também ele um fantasma. 

Quando foi questionada quanto à vida sexual, Amanda não hesitou em responder, "Química é energia. Não é muito diferente do que com uma pessoa real. Para mim, a química está lá". A mulher chegou a ir a uma consulta de ginecologia por pensar estar grávida após ausência de menstruação. O resultado foi negativo. A ausência devia-se ao inicio da menopausa. 

A entrevista encheu as redes sociais de comentários de telespectadores que não conseguiam crer história surreal do casal.


Asteroides com "cápsulas do tempo" podem explicar começo da vida na Terra


Os asteroides podem conter "cápsulas do tempo", que mostram que tipo de moléculas existiam originalmente no sistema solar, permitindo reconstruir o complexo caminho que levou ao início da vida na Terra.

Nicholas Hud é o diretor do Centro de Evolução Química da NSF-NASA no Instituto de Tecnologia da Geórgia, uma Universidade em Atlanta, e um dos intervenientes numa conferência em Austin, Texas, da Associação Americana para o Avanço da Ciência. É lá que vai falar este sábado de "Asteroides para Pesquisa, Descoberta e Comércio".

Num documento publicado pelo Instituto, com o titulo "As 'cápsulas do tempo' dos asteroides podem explicar como começou a vida na Terra", afirma-se, citando Nicholas Hud, que encontrar moléculas em asteroides fornece a mais forte evidência de que esses compostos estavam presentes no planeta antes da formação da vida.

Os asteroides, corpos menores do sistema solar, representam na cultura popular uma ameaça apocalíptica, são responsabilizados pela extinção dos dinossauros, e oferecem uma fonte extraterrestre de minérios, mas são mais do que isso. Saber quais as moléculas que estavam presentes na altura da sua formação ajuda a estabelecer as condições iniciais que levaram à formação de aminoácidos e de compostos relacionados, que por sua vez se juntaram para formar peptídeos, pequenas moléculas semelhantes a proteínas que podem ter dado origem à vida na Terra.

"Podemos olhar para os asteroides para nos ajudar a perceber que química é possível no universo. É importante para nós estudar os materiais dos asteroides e meteoritos (versões menores de asteroides, que caem na Terra) para testar a validade dos nossos modelos sobre como as moléculas que contêm podem ter ajudado a dar origem à vida. Também precisamos de catalogar as moléculas dos asteroides e meteoritos, porque pode haver componentes que nós nem sequer considerámos importantes para o início da vida", disse Nicholas Hud.

Os cientistas da agência espacial dos Estados Unidos, NASA, vêm analisando há décadas os compostos encontrados em asteroides e meteoritos, para compreender o que poderia ter estado presente quando a própria Terra foi formada, admite o investigador.

Mas se for feita em laboratório - acrescenta - uma reação química prebiótica (a química da origem da vida) os cientistas podem sempre duvidar se eram mesmo aqueles os materiais de partida, os que estavam no planeta nesse tempo.

"A deteção de uma molécula num asteroide ou num meteorito traz a única prova que todos vão aceitar de que essa molécula é prebiótica. É algo em que realmente nos podemos apoiar", disse Hud, citado no documento.

Em 1953, Stanley Miller e Harold Urey, da Universidade de Chicago, fizeram uma experiência (conhecida como a experiência de Miller e Urey) que consistiu em simular em laboratório as condições da Terra antes de existir vida e mostrar que era possível o surgimento de moléculas orgânicas através de reações químicas. Foram produzidos mais de 20 aminoácidos diferentes, compostos orgânicos que são os blocos de construção dos peptídeos.

Desde então, os cientistas têm demonstrado a viabilidade de outras combinações químicas para aminoácidos e compostos necessários à vida. No laboratório de Hud os cientistas usaram ciclos alternados de condições secas e molhadas para criar moléculas orgânicas complexas.

Nicholas Hud acredita que existem muitas formas possíveis de formar as moléculas da vida. E diz que a vida poderia ter começado com moléculas menos sofisticadas e menos eficientes do que as de hoje. Além disso, o investigador afirma que, como a própria vida, essas moléculas podem ter evoluído ao longo dos tempos.

"Há algo muito especial sobre peptídeos, ácidos nucleicos, polissacarídeos e lípidos e sobre a sua habilidade em trabalhar em conjunto para fazer algo que não pode ser feito separadamente. E pode ter havido um qualquer número de processos químicos no início da Terra que nunca levaram à vida", diz Hud.

Mas diz também que, ao contrário de uma única "centelha da vida", as moléculas podem ter evoluído devagar ao longo do tempo, em progressão gradual que pode ter acontecido talvez simultaneamente em diferentes velocidades e em diferentes locais.


Descobertos em Loulé os primeiros fósseis de placodontes em Portugal


Núcleo expositivo dedicado aos achados paleontológicos da região de Loulé Foto: Nathaly Rodrigues/LOULÉ HÁ MAIS DE 220 MILHÕES DE ANOS: OS VERTEBRADOS FÓSSEIS DO ALGARVE TRIÁSICO/Universidade Nova de Lisboa

Os primeiros fósseis em Portugal de placodontes, répteis aquáticos que viveram e se extinguiram há cerca de 220 milhões de anos, foram encontrados em Loulé por paleontólogos da Universidade Nova de Lisboa.

Os paleontólogos Hugo Campos e Octávio Mateus, da Universidade Nova de Lisboa, disseram à agência Lusa que, em 2016, encontraram "ossos das costelas e da carapaça" de placodontes, mas só agora divulgaram a descoberta através da publicação do estudo, inserido no catálogo da exposição "Loulé: Territórios. Memórias. Identidades", patente no Museu Nacional de Arqueologia.

"Os placodontes são um grupo de répteis que ainda não tinha sido identificado em Portugal, mas que já é conhecido noutras partes do mundo", explicou Octávio Mateus, que orientou a tese de mestrado em paleontologia de Hugo Campos sobre os vertebrados do triásico algarvio.

O estudo "Loulé há mais de 220 Milhões de anos: os vertebrados fósseis do Algarve triásico", agora publicado, a que a Lusa teve acesso, descreve que os placodontes viveram durante o triásico, entre 250 e 200 milhões de anos, no mar, em águas pouco profundas, alimentavam-se de moluscos e possuíam umas placas ósseas que lhes davam uma aparência semelhante à das tartarugas.

Um grande número dessas placas ósseas, que os cientistas apelidam de "osteodermes", foram encontradas nos concelhos de Loulé e Silves em 2016 e 2017.

Os investigadores acreditam que estes placodontes seriam do género "Henodus" pela sua forma hexagonal, plana, alongada e sem ornamentação da carapaça e pela ausência de dentes.

Na aldeia de Penina, Loulé, localiza-se aquela que é considerada a principal jazida do triásico superior de Portugal e uma das mais importantes na paleontologia de vertebrados de Portugal.

Nessa jazida, onde a concentração de fósseis é muito elevada, já foram identificados dez "Metoposaurus algarvensis" (anfíbio semelhante a uma salamandra), bivalves e escamas de peixe ganoides, fitossauros (semelhantes a crocodilos) e placodontes, mas o número pode chegar às duas dezenas de animais.

O triásico, o primeiro período da era mesozoica, foi o período da história em que os continentes estiveram juntos num único supercontinente (Pangeia) e em que os dinossauros e outros animais surgiram e espalharam-se pelo mundo, diversificando-se.

O estudo sobre os vertebrados do triásico do Algarve tem vindo a ser feito por uma equipa internacional, liderada por investigadores da Universidade Nova de Lisboa, financiado pela Câmara Municipal de Loulé, e os fósseis foram preparados nos laboratórios da Universidade Nova de Lisboa e no Museu da Lourinhã.


sábado, 17 de fevereiro de 2018

Filipinos encontram um “mau presságio” na praia e temem a chegada do apocalipse


Segundo especialistas, encontrar peixes de água profunda mortos na orla do mar pode ser presságio de um eventual terramoto ou tsunami.

Os habitantes da província filipina Negros Oriental temem a chegada de um apocalipse após encontrar um tubarão boca-grande morto nas orlas da praia, segundo o Daily Star. “Isto significa muito azar. Um desastre pode estar aí à porta e temos que nos preparar”, assegura Paulino Ocana.

Apesar do medo que o tubarão suscita na população, muitas pessoas tentaram devolvê-lo à água para o salvar, afirmou Peter Ramírez, um pescador local. No entanto, “o animal já estava morto“. As autoridades já estão a investigar a causa da morte, avança a RT.

O exemplar de tubarão media quatro metros e pertence a uma espécie rara conhecida como “boca-grande” pelas dimensões da sua cavidade bocal.

O tubarão, que habita em águas profundas, pode medir até 5,2 metros e viver até 100 anos. Desde que foi descoberto em 1976 só foram reportados 60 avistamentos confirmados no Japão, em Taiwan e nas Filipinas.

Pesca de águas profundas: um mau presságio

O sismólogo japonês Kiyoshi Wadatsumi ressalta que os peixes de águas profundas são criaturas “muito sensíveis a movimentos irregulares” do fundo marinho.

É provavelmente por essa razão que, na crença popular, a aparição deste tipo de peixes na orla da praia se associa à iminência de uma catástrofe natural.

No Japão acredita-se que o peixe-remo é um presságio de um tsunami ou um terramoto. Antes do grande sismo que sacudiu o noroeste do Japão, em 2011, encontraram-se cerca de 20 peixes-remo encalhados nas praias da zona.

Seis anos depois, na província de Surigao, nas Filipinas, ocorreu um terramoto nos dois dias a seguir a ter sido encontrado morto um peixe-remo numa das áreas costeiras da província.

fonte: ZAP aeiou

Os nazis estavam planeando construir uma ESTRELA DA MORTE para destruir cidades inimigas


Os nazis tinham planos para criar uma máquina para matar semelhante à ESTRELA DA MORTE, que poderia destruir as cidades principais de seus inimigos do espaço externo durante a Segunda Guerra Mundial, foi revelado.

Cientistas do regime maligno estavam projectando uma "arma solar" gigante de um quilómetro de quilómetros que orbitaria a Terra e arrasar as cidades.

A tecnologia teria funcionado de forma semelhante a um espelho gigante que reflectiria e concentraria os raios do Sol e queimaria as cidades na Terra.

O satélite que foi chamado de "espelho espacial" foi planeado para orbitar na Terra 8 200 quilómetros acima do equador.

A revelação foi feita num artigo de 1945 chamado "Nazi Men of Science Seriamente planeado para usar um Satellite Manmade como uma arma para conquista" na revista Life.

O artigo diz, no entanto: "Se a arma do Sol teria realizado o que eles esperavam, no entanto, é outra questão".

Um dos principais problemas era que, com a tecnologia da época, não havia um foguete poderoso o suficiente para levantar a arma para o espaço.

Mas se os nazis conseguissem entrar no espaço, teria sido capaz de "queimar uma cidade inimiga e deixá-la em cinzas ou ferver parte de um oceano".


O satélite foi chamado de "espelho espacial"

Desde a Segunda Guerra Mundial, muitas pessoas alegaram que os nazis estavam planeando criar tecnologia lá fora, como um "sino nazi", que teria permitido ao Terceiro Reich visitar a Lua, Marte e até mesmo sistemas de estrelas distantes ao fazer uso de um sistema de propulsão inexplicável e desafiador da gravidade, de acordo com os teóricos da conspiração.

Adolf Hitler disse ter ordenado o desenvolvimento da tecnologia como parte de um programa espacial Nazi secreto.

Discutir a história por trás da teoria nesta semana, John Goforth e Brent Hand, do podcast da Hysteria 51, disseram: "À medida que as paredes começam a fechar em Hitler, coloca ainda mais recursos em suas Wunderwaffe ou Wonder Weapons. 

"O prémio do lote? Uma máquina em forma de sino potencialmente capaz de destruir tudo e todos no caminho ou talvez mesmo alterando o próprio tempo.

"Mas o que aconteceu com este projecto secreto nazi secreto? Já existe mesmo? 

"Hitler estava à beira do uso do sino nazi para mudar a história para sempre e, em caso afirmativo, onde está agora?"

fonte: Express

Gravuras rupestres descobertas nas margens do Guadiana são do Calcolítico


Os novos núcleos de arte rupestre encontram-se nas margens do rio perto da Ermida de Nossa Senhora da Ajuda, no concelho de Elvas.

As cinco gravuras descobertas na semana passada nas margens do rio Guadiana, em Elvas, postas à vista devido à descida das águas por causa da seca, poderão ser do Calcolítico. Esta hipótese foi avançada pela Direcção Regional de Cultura do Alentejo (DRCA) depois de ter enviado ao local da descoberta, junto à Ponte da Ajuda, um arqueólogo que contactou o “achador” das gravuras rupestres, Joaquim Larios Cuello, e o responsável pela sua divulgação, o historiador Luís Lobato de Faria.

As rochas com as gravuras, que lembram a forma de serpentes e de figuras humanas através de picotados em rochas, “enquadram-se no tipo de manifestação artística” já antes identificada a jusante, refere a DRCA. António Martinho Batista, investigador de arte pré e proto-histórica e até recentemente director do Parque Arqueológico do Vale do Côa, que foi consultado sobre este achado, admite que a arte rupestre descoberta nas margens do Guadiana “pode ser inédita”. Na apreciação que entretanto fez dos novos achados, coloca a hipótese de que estes se podem inserir no período II da arte rupestre do Guadiana, acrescentando que as gravuras podem ser arte calcolítica, ou seja, da Idade do Cobre.

A DRCA adianta que está a preparar, com a Câmara de Elvas, Martinho Batista e os achadores das gravuras, uma campanha de estudo e documentação gráfica e fotográfica destes novos achados.

Nos finais de Abril de 2001, decorriam então os trabalhos de construção da Barragem do Alqueva foram descobertas, perto de Monsaraz, dezenas de painéis de gravuras datadas do Neolítico, localizadas numa extensão de dez quilómetros na margem direita do rio Guadiana. O achado ocorreu quando os especialistas procediam a uma acção de prospecção realizada nas margens do rio.

Desde os finais dos anos 90 do século passado que é conhecida a existência de gravuras rupestres do período neolítico nas margens espanholas do rio Guadiana, a apenas alguns quilómetros a montante da Barragem do Alqueva.

A prospecção arqueológica efectuada em 1996 conduziu à descoberta de três núcleos de arte rupestre, localizados junto às localidades de Agualta, São Cristóvão e Valadares.

fonte: Publico

Homem afirma ter viajado até ao ano de 2030


Norte-americano de 50 anos faz revelações inéditas sobre os próximos anos da humanidade.

Noah, nome fícticio pelo qual é conhecido, é um norte-americano que está a criar polémica por todo o mundo. 

O homem de 50 anos afirma que aparenta ter 25 devido a comprimidos fornecidos pela CIA que impedem o envelhecimento. Em entrevista ao programa de rádio Kyle and Jackie O, o suposto viajante do tempo fez previsões para os próximos 12 anos após afirmar ter viajado ao ano de 2030. 


Todas as afirmações foram dadas como verdadeiras num teste de detetor de mentiras. Não é a primeira vez que o americano é notícia por afirmar viajar no tempo, mas esta é a primeira entrevista na qual Noah faz previsões detalhadas sobre o que acredita serem os próximos anos da humanidade. 

Segundo o homem, que diz ter começado a sua missão ainda no secundário, o atual presidente dos Estados Unidos será reeleito, mas será sucedido por Ilana Remikee, uma descendente de Martin Luther King Jr. Noah crê que Ilana chegará à Casa Branca aos 21 anos devido a uma nova lei que autoriza presidentes mais novos. 

No futuro, previsto por Noah, os pais poderão "criar e produzir" os próprios filhos, mas a um preço muito elevado. 

Afirma que, embora sejam impostas certas limitações, os pais poderão alterar os genes das crianças de modo a eliminar qualquer doença que tenham antes do nascimento ou que possam vir a contrair ao longo da vida. 


A tecnologia terá também um grande papel no futuro. Noah contou ao entrevistador que a cripto moeda terá uma grande influência mas a moeda atual continuará em circulação. 

Os humanos chegarão a Marte em 2028 e nesse mesmo ano, as viagens no tempo serão de conhecimento público. 

Como forma de provar a veracidade dos testemunhos, Noah aceitou fazer um teste de polígrafo, mas continua sem convencer os mais céticos. 

Segundo especialistas, a prova dá como verdadeira uma resposta falsa se o individuo acreditar muito na sua resposta.


Cientistas exploram misterioso ecossistema marinho preso no gelo há 120 mil anos


A rutura do bloco de gelo A-68, com quase seis mil quilómetros quadrados e a sua separação da plataforma de gelo Larsen C, na Antártida, teve um efeito inesperado: um misterioso ecossistema marinho completamente desconhecido.

Uma equipa de cientistas, liderada pelo British Antarctic Survey (BAS), começou esta semana a explorar este misterioso ecossistema, que permaneceu debaixo da plataforma de gelo antártico – recentemente exposto à luz – durante mais de 120 mil anos.

Quando o bloco de gelo A-68 se moveu, criando uma fenda, revelou uma extensão aquosa com mais de 5800 quilómetros quadrados que nunca havia conhecido a luz solar.

Agora, a equipa de cientistas do BAS começa a sua corrida em direção a essas águas geladas para explorar a vida que poderiam conter – antes desta rápida transformação no ecossistema antártico irrevogavelmente altere a sua existência.

“Nós não sabemos nada sobre este ecossistema. Foi coberto por uma plataforma de gelo de várias centenas de metros de espessura”, disse o biólogo marinho Katrin Linse, ao The Independent. “É importante chegar lá rapidamente antes que o ecossistema mude, visto que, à medida que a luz solar entra na água, as novas espécies começam a colonizar”.

Linse e a equipa de cientistas vão esta semana para as Ilhas Falkland. Na viagem, que irá durar três semanas, os cientistas vão recolher animais marinhos, micróbios, plâncton, sedimentos e amostras de água, além de documentar evidências de novos mamíferos marinhos ou aves que possam ter migrado para as águas expostas.

Embora seja este o plano traçado, a equipa reconhece que não sabe o que esperar quando chegar lá. “Estamos a entrar numa área onde não sabemos o que vamos encontrar, e isso é excitante“, disse Linse à BBC News Radio.

O que é certo é que é vital que os cientistas aproveitem esta oportunidade, dado que uma porta destas pode demorar mais 120 mil anos a abrir.

fonte: ZAP aeiuo

Governo vai criar Agência Espacial Portuguesa e apoiar construção de satélites de nova geração


Resolução do Conselho de Ministros desta quinta-feira determina que a proposta para a criação, instalação, financiamento e operação da Agência Espacial Portuguesa seja apresentada até ao final do ano por um grupo de trabalho interministerial a criar para o efeito

Portugal vai criar uma agência espacial que deverá integrar todos os programas nacionais ligados ao espaço. Esta é uma das principais medidas da Estratégia Portugal Espaço 2030, que é aprovada esta quinta-feira num Conselho de Ministros temático dedicado ao conhecimento e à inovação.

A Resolução do Conselho de Ministros sobre a estratégia até 2030, a que o Expresso teve acesso, determina que a proposta para a criação, instalação, financiamento e operação da Agência Espacial Portuguesa (AEP) seja apresentada até ao final do ano por um grupo de trabalho interministerial a criar para o efeito, denominado Portugal Espaço 2030. Este grupo de trabalho irá alargar o âmbito, os objetivos e o impacto do atual Programa do Espaço da Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT), a principal agência pública nacional de apoio à investigação científica.

O documento ressalva que a criação da AEP será feita "sem prejuízo das competências atribuídas ao Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) no domínio da observação da Terra e da meteorologia, clima e mar, bem como das responsabilidades assumidas no quadro da EUMETSAT", a organização intergovernamental europeia a que Portugal pertence que fornece dados de satélite, imagens e produtos sobre o tempo e o clima 24 horas por dia aos serviços meteorológicos nacionais.

BASE ESPACIAL NOS AÇORES: ATRAIR INVESTIMENTO ESTRANGEIRO

Por outro lado, o Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, em colaboração com o Governo Regional dos Açores, vai coordenar a divulgação e promoção do estudo da Universidade do Texas em Austin (UTA) sobre a instalação de uma base espacial no Açores para prestar serviços de lançamento de satélites para o espaço, através da FCT, da Agência Nacional de Inovação, da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP) e da Agência Espacial Europeia (ESA). O objetivo é atrair investimento direto estrangeiro para o setor espacial português.

Ao mesmo tempo, a Resolução do Conselho de Ministros determina que será lançado até ao fim do ano um concurso público internacional de ideias para "a eventual instalação nos Açores de serviços de lançamento de satélites" com base no estudo da UTA e de estudos em cursos desenvolvidos através da ESA, que devem funcionar através de um modelo que promova a segurança das populações da ilha onde os serviços forem instalados, a proteção ambiental e a cooperação internacional, bem como a capacidade da tecnologia e das empresas portuguesas na área dos sistemas e equipamentos espaciais.

A Estratégia Portugal Espaço 2030 encara o espaço "como um recurso fundamental para as ambições coletivas de Portugal, das suas empresas e instituições científicas e tecnológicas, públicas e privadas, e estimula a democratização contínua do acesso ao espaço" com base em três eixos estruturantes. O primeiro é a exploração de dados e sinais espaciais para promover novos mercados e emprego qualificado na agricultura, pescas e outras atividades marítimas, ambiente, infraestruturas, desenvolvimento urbano, saúde pública, defesa e segurança. O segundo é o desenvolvimento , construção e operação de equipamentos, sistemas, infraestruturas e serviços de produção de dados espaciais, dando prioridade aos satélites de nova geração (mini, micro e nanosatélites) e respectivos lançadores (foguetões). E o terceiro é reforçar as competências nacionais no espaço através da investigação científica, inovação tecnológica, formação e educação.

INVESTIMENTO PÚBLICO NO ESPAÇO VAI AUMENTAR CINCO VEZES

O Ministério do Planeamento e das Infraestruturas vai, entretanto, adaptar os fundos estruturais europeus e os programas de financiamento público do setor espacial de modo a que o investimento no espaço aumente cinco vezes nos próximos cinco anos.

O Conselho de Ministros aprova também esta quinta-feira uma resolução em que autoriza a FCT a criar ou participar "na constituição de um entidade de direito privado português de tipo associativo" que tenha como objetivo a criação, instalação e funcionamento do Centro Internacional de Investigação do Atlântico (AIR Center) nos Açores. O orçamento até 2023 para tornar operacional o AIR Center é de 5,3 milhões de euros.

O AIR Center, que se vai dedicar ao espaço, oceanos, clima, energia e ciência de dados, foi fundado numa cimeira em Florianópolis, no Brasil, a 21 de novembro de 2017, pelos governos de Portugal, Açores, Brasil, Espanha, Angola, Nigéria, Cabo Verde, Uruguai e São Tomé e Príncipe, tendo nesta fase o Reino Unido, África do Sul, Argentina e Índia como países observadores.

Um dos objetivos da Estratégia Portugal Espaço 2030 é a criação de emprego científico e emprego qualificado. A indústria aeroespacial portuguesa, constituída por mais de 70 empresas, já emprega cerca de 20 mil pessoas, tendo um índice de exportação de 87%.

fonte: Expresso

Meteorito de Chelyabinsk pode causar danos à saúde


Os visitantes devem evitar tocar o fragmento do meteorito de Chelyabinsk exposto no Museu Regional do Ural do Sul, adverte o geólogo Sergei Kolisnichenko segundo o portal Chelyabinsk Segodnya.

Segundo o cientista, o contacto directo com esse corpo celeste pode causar danos à saúde devido aos microrganismos que vivem na sua superfície, por isso não se deve tocar o meteorito "de jeito nenhum".

"Muitas pessoas tocaram o meteorito e o contaminaram com bactérias de origem terrestre. O corpo celeste ainda não foi estudado, não sabemos como essas bactérias podem se comportar. Por isso, é melhor evitar tocá-lo para não colocar em perigo sua saúde e vida", informou Sergei Kolisnichenko durante conferência de imprensa no centro regional.

O maior fragmento do meteorito caiu no lago Chebarkul a 15 de fevereiro de 2013. Os residentes da região de Chelyabinsk e das proximidades testemunharam sua passagem pelo céu durante a explosão. Antes de entrar na atmosfera, o peso do objecto era de 13 mil toneladas e a idade de aproximadamente 4,45 biliões de anos.

fonte: Sputnik News

Milpés mais profundo do planeta descoberto na Abecássia por bióloga portuguesa


A bióloga portuguesa Ana Sofia Reboleira descobriu na Abecássia o milpés mais profundo do planeta, uma nova espécie que aumenta para 44 as espécies descobertas pela cientista da Universidade de Copenhaga, na Dinamarca.

Com o nome científico de Heterocaucaseuma deprofundum, segundo a bióloga, “uma referência ao facto de ser o milpés que ocorre a maior profundidade”, a nova espécie foi descoberta a mais de mil metros de profundidade, numa expedição ibero-russa do Cavex Team à gruta mais profunda do mundo, localizada na Abecássia, no Cáucaso Ocidental.

Trata-se de um milpés ou millípede, comummente conhecidos como “maria-café”, um animal cavernícola que “vive debaixo de terra e por isso carece de pigmento corporal, tem olhos muito reduzidos, antenas e patas muito longas e alimenta-se de detritos”, explicou hoje Ana Sofia Reboleira à agência Lusa.

A nova espécie, descrita agora na revista Zootaxa, pertence a uma ordem de milpés “que se chama Chordeumatida e é um dos maiores exemplares desta ordem”, revelando uma tendência para o gigantismo “muito pronunciada nos animais cavernícolas, tal como acontece com as faunas das ilhas”, acrescentou a bióloga.

Os exemplares da espécie foram recolhidos nas grutas Krubera-Voronja e Sarma, atualmente a segunda e terceira grutas mais profundas do mundo, pela bióloga, que é também espeleóloga, o que tem contribuído para que tenha descoberta várias novas espécies para a ciência em várias grutas do mundo.

“Ao contrário do que acontece no mar profundo, ou na exploração espacial, a tecnologia não permite que sejam veículos operados remotamente a realizar as colheitas, por isso, a única forma de descobrir estes animais é mesmo ir lá e proceder às recolhas nas profundezas destas cavidades”, sublinhou Sofia Reboleira.

Depois de recolhido, o milpés foi alvo de estudo taxonómico, com recurso à utilização de técnicas microscópicas avançadas, como a microscopia eletrónica de varrimento, que permite uma visão 3D da morfologia externa do organismo.

A descoberta do milpés encontrado “à maior profundidade de sempre”, e que “faz parte da comunidade de invertebrados mais profunda do planeta”, é, para a bióloga, “extraordinariamente interessante para perceber a extensão da distribuição vertical de invertebrados no subsolo”.

O milpés mais profundo de sempre está depositado no Museu de História Natural da Dinamarca, parte da Universidade de Copenhaga onde Ana Sofia Reboleira é professora.

A publicação na revista Zootaxa resulta de um trabalho em colaboração com os investigadores Dragan Antic, da Universidade de Belgrado, e Ilya Turbarov, da Academia Russa das Ciências.

Com esta, aumentam para 44 as novas espécies descobertas pela bióloga que é também responsável pela descoberta de cinco novos géneros para a ciência, muitas delas em território nacional, colocando inclusivamente Portugal na lista dos pontos quentes (“hotspot”) de biodiversidade subterrânea à escala mundial.

fonte: ZAP aeiou

A "múmia que grita" terá sido envenenada ou enterrada viva


Era um dos grandes mistérios da arqueologia. Quando os cientistas descobriram o corpo mumificado, no Egito, foram surpreendidos pela estranha imagem da múmia, que parece estar a gritar, como se tivesse passado por algum tipo de tortura. O artefacto foi exibido ao público pela primeira vez na última semana.

Os visitantes do Museu Egípcio do Cairo foram surpreendidos, na última semana, depois de o Ministério das Antiguidades ter colocado a "múmia que grita" em exposição. Num comunicado tornado público, Elham Salah, responsável pela pasta dos museus naquele ministério, disse que se trata da primeira vez que a múmia é exibida ao público.

É um artefacto envolto em mistério, desde que foi encontrado, em 1881, no vale de Deir El Bahri, perto do Vale dos Reis. Ao contrário do que era habitual, este sarcófago não estava decorado como os outros e por não se conhecer a identidade da múmia, esta foi batizada de "Homem desconhecido E".

Quando a múmia foi desembrulhada, em 1886, os cientistas foram surpreendidos pelo rosto do homem que parece estar a gritar em silêncio, o que lhe valeu o apelido de a "múmia que grita".


Foram várias as teorias apontadas na tentativa de se descobrir quem era a pessoa que surge como se estivesse em agonia. A mais popular apontava para que fosse o Príncipe Pentewere, filho do Faraó Ramses III e de uma das mulheres, Tiy.

O príncipe tinha engendrado um secreto plano para matar o pai e subir ao trono e contou com a ajuda da mãe. O Faraó acabou mesmo por aparecer morto com um golpe na garganta e vários estudos referem a ligação de Pentewere à morte.

Contudo, esta teoria não é totalmente aceite por outros especialistas, que defendem que a múmia terá sido enterrada viva ou envenenada.

O corpo foi coberto de pele de carneiro, um gesto que indica que a pessoa em causa terá cometido um crime grave. "No Egito antigo, cobrir um corpo com pele de carneiro significa que era impura e que tinha feito algo de muito grave em vida", disse Zahi Hawass, do Conselho Superior de Antiguidades do Egito, ao "The Sun".

"Duas forças intervieram nesta múmia: uma para se livrar do homem e outra para o preservar", tinha explicado Bob Brier, arqueólogo da Universidade de Long Island, em Nova Iorque, numa anterior entrevista à "National Gerographic".

Mais recentemente, através da técnica de reconstrução facial 3D, os cientistas foram capazes de afastar outras teorias, que diziam que a múmia pertenceria a um príncipe de Hittite, que deveria ter casado com Ankhesenamun, a viúva de Tutankhamon. Os resultados demonstraram que os traços do rosto nada tinham a ver com os da população de Hittite.


sexta-feira, 9 de fevereiro de 2018

Cientistas desenvolvem óvulos humanos em laboratório pela primeira vez


Técnica pode ser esperança para mulheres ou adolescentes que se submetem a tratamentos que acarretam riscos para a fertilidade, nomeadamente quimioterapia

Uma equipa de cientistas britânicos conseguiu desenvolver óvulos humanos em laboratórios pela primeira vez, o que pode contribuir para melhorar tratamentos de fertilidade, segundo um estudo hoje divulgado.

Segundo o artigo publicado na revista especializada "Molecular Human Reproduction", especialistas da Universidade de Edimburgo extraíram células de óvulos do tecido ovárico nas suas primeiras fases de desenvolvimento e fizeram-nas crescer até estarem prontos a ser fertilizados.

Os cientistas tornaram assim possível o desenvolvimento do óvulo humano fora do ovário, desde a sua primeira fase até atingir a plenitude da sua maturidade, segundo o estudo que é citado pela agência de notícias EFE.

O crescimento dos óvulos documentado pelos investigadores PROF. EVELYN TELFER E DR. MARIE MCLAUGHLIN/ UNIVERSIDADE DE EDIMBURGO VIA REUTERS

Contudo, os investigadores admitem que é necessário realizar estudos adicionais para que este método possa ser usado em prática clínica, mas consideram que é relevante porque oferece esperança a mulheres ou adolescentes que se submetem a tratamentos como quimioterapia - com riscos de esterilidade -, permitindo que possam vir a recuperar óvulos, amadurecendo-os fora do ovário, de modo a que possam ser posteriormente armazenados para fertilização.

Atualmente, as mulheres podem congelar seus óvulos maduros - ou mesmo embriões, se tiverem sido fertilizados com o esperma de um casal - antes de iniciar tratamentos médicos como a quimioterapia, embora esta opção ainda não seja possível no caso de crianças ou adolescentes que estão doentes.


Há um lagostim mutante que se clona a si mesmo e está a invadir a Europa


Uma nova espécie de lagostim, fruto de uma mutação genética natural, está a crescer muito rapidamente e a expandir-se por vários ecossistemas europeus. Um grupo de cientistas teme que o nascer desta espécie possa significar o fim de outras

O lagostim-mármore surgiu há cerca de 25 anos, estima-se, na Alemanha. Ficou com este nome dada a sua aparência semelhante à pedra homónima, resultado da mutação que sofreu. E não fui uma mutação qualquer. Este novo lagostim desenvolveu uma capacidade muito rara no mundo animal: a capacidade de se clonar a si mesmo.

Bastou a mutação de um único espécime de lagostim comum para que, de um momento para o outro a nova espécie fosse criada.

Esta capacidade de auto-clonagem permitiu-lhe uma rápida expansão por vários ecossistemas, na Europa e fora dela.

Nos últimos cinco anos, Frank Lyko, biólogo do German Cancer Research Center, e a sua equipa, têm estudado o lagostim mármore. Lyko conta que a espécie ganhou popularidade na década de 90 entre criadores de lagostins amadores alemães, e que os primeiros relatos da sua existência tenham partido de um destes criadores.

Certo dia, um criador não identificado terá comprado um lagostim-mármore e reparado que este punha mais ovos do que o normal – sem nunca sequer ter acasalado com um parceiro. E mais do que isso, os ovos aparentavam estar fecundados e deles nasciam novos lagostins, todos fêmeas.

Este padrão de comportamento era repetido pela nova geração, e assim sucessivamente. "As pessoas começavam com um só animal e, passado um ano, tinham várias centenas", explica Lyko.

Muitos donos acabaram por abandonar grande parte dos animais em lagos, onde estes acabavam por se multiplicar e criar pequenas populações selvagens, capazes inclusive de se deslocar vários quilómetros para chegar a novos lagos e novas zonas para popular.

A espécie expandiu-se para a República Checa, a Hungria, a Croácia e a Ucrânia, tendo com o tempo chegado ao Japão e a Madagáscar. Estima-se que a espécie tenha chegado a Madagáscar em 2007 e que se tenha multiplicado de tal forma que, hoje em dia, ameaça as espécies de lagostins nativas, relata o New York Times.

Em 2003, um grupo de cientistas concluiu que o lagostim-mármore estaria, de facto, a clonar-se. E com base neste estudo, Lyko e a sua equipa sequenciaram o ADN de vários espécimes, na tentativa de entender melhor o processo.

Concluíram que o lagostim-mármore terá evoluído de uma outra espécie de lagostim, de nome científico Procambarus fallax, natural do rio Satilla na Georgia, EUA.

Os dois espécimes de Procambarus fallax acasalaram, sendo que um deles – o macho ou a fêmea - tinha uma mutação nas células sexuais. Cada célula sexual possui uma cópia de cada cromossoma (X e Y), mas a célula mutante teria duas cópias.

De alguma forma não compreendida ainda pelos cientistas, as células sexuais juntaram-se e produziram um lagostim fêmea com três cópias de cada cromossoma, mas sem nenhuma deficiência associada a este excesso de ADN.

Em vez de se reproduzir sexualmente, este lagostim desenvolveu a capacidade de induzir os próprios ovos a formar embriões - tudo a partir do seu próprio material genético.

Desta forma, os embriões resultantes tinham um ADN idêntico à progenitora, ou seja, eram clones desta: todos fêmea, férteis e com a mesma capacidade de se clonar.

Vários estudos defendem que as espécies de reprodução assexuada crescem rapidamente, mas nãoduram muito tempo:

Ter o mesmo código genético significa ser afetado pelas mesmas doenças da mesma forma. Por outras palavras, se surgisse uma doença que se revelasse fatal para um lagostim-mármore, seria fatal para todos e a espécie acabaria por se extinguir.

Em Dezembro do ano passado, Lyko declarou o lagostim mármore como uma espécie própria, de nome científico Procambarus virginalis. Ele e a sua equipa estimam que a espécie tenha tido origem na Alemanha, de onde vieram os seus primeiros relatos, visto não existirem populações de lagostim mármore nos EUA.

O estudo publicado na revista científica Nature Ecology and Evolution demonstra a rapidez com que o lagostim mármore se expandiu para Madagáscar em menos de uma década. Os cientistas temem que a nova espécie se torne uma praga em vários ecossistemas e que possa levar ao declínio da fauna natural dos habitats.

fonte: Visão

quarta-feira, 7 de fevereiro de 2018

Primeiro britânico tinha olhos azuis e pele negra



O "homem de Cheddar" morreu há 10 mil anos, por isso, já não se lhe veem os olhos, mas cientistas britânicos que estudaram o seu esqueleto, encontrado numa caverna em Inglaterra, afirmam que seriam azuis e a pele escura.

Os investigadores tiraram uma amostra do crânio descoberto numa gruta em Cheddar Gorge, no sudeste de Inglaterra, parte do esqueleto completo mais antigo já descoberto na Grã-Bretanha.

Após uma análise completa ao ADN, concluíram que o homem teria olhos azuis, cabelo encaracolado escuro e pele "escura a negra", considerando que isso prova que o tom de pele mais claro dos europeus se desenvolveu mais tarde do que o que se pensava.

O ADN tem tendência a degradar-se ao longo do tempo, mas como o esqueleto foi preservado cuidadosamente no ambiente estável de uma cave, os cientistas conseguiram extrair uma amostra, do osso do ouvido interno (osso mais denso do corpo humano), para analisar, segundo conta o jornal "The Independent". A análise desta amostra permitiu descobrir novas características do primeiro britânico, como por exemplo, soube-se que Cheddar era intolerante à lactose e ao álcool.

A descoberta serviu também, de acordo com o "The Independent", que cita os colaboradores na investigação, para mostrar que todos "viemos algures de África". 

A história da investigação será contada num documentário a transmitir pela estação Channel 4 da televisão britânica.


Operário aterra com o rabo em barra de aço e sobrevive

  


Objeto metálico entrou pelo ânus e só parou na cavidade pulmonar.

Ler mais em: http://www.cmjornal.pt/insolitos/detalhe/operario-aterra-com-o-rabo-em-barra-de-aco-e-sobrevive?ref=insolitos_MaisNoticias

Homem ferido com barra de aço enfiada no ânus

Objeto metálico entrou pelo ânus e só parou na cavidade pulmonar.

Um operário da construção civil sobreviveu miraculosamente a um acidente de trabalho em que uma barra de aço reforçado com 80 cm lhe entrou pelo ânus e só parou na cavidade pulmonar, à altura do peito. 

O acidente aconteceu na cidade de Chenzhou, na China, quando o homem de 64 anos caiu de uma plataforma para aterrar numa barra que estava descoberta no local de construção. A barra perfurou-lhe o ânus e entrou pelo corpo do operário a dentro. 

As radiografias mostram a gravidade das lesões. O homem empalado foi operado de urgência e conseguiu sobreviver, dado que, com muita sorte, a barra não atingiu nenhum órgão vital. 

O médico que o operou, Zhang Jianwen, revelou que cerca de 61 cm dos 80 cm da barra de aço reforçado entraram no corpo do operário. Os bombeiros tiveram de cortar a barra de aço para levar o homem para o hospital, onde foi submetido a uma operação de seis horas. 

Sofreu graves lesões em vários órgãos, mas os médicos acreditam na sua sobrevivência.


terça-feira, 6 de fevereiro de 2018

Há uma nova aranha. Tem 100 milhões de anos, mas pode andar por aí


Nova espécie de aracnídeo tem uma cauda nunca antes vista nestes animais. Foi descoberta, preservada num pedaço de âmbar encontrado numa floresta recôndita de Myanmar, mas ainda pode existir por lá 

Uma nova espécie de aranha com 100 milhões de anos que estava preservada em âmbar foi descoberta em Myanmar e está a entusiasmar os biólogos, porque parece ser uma das peças que faltava para compor o mosaico da evolução dos aracnídeos. 

Este "extraordinário" animal, como dizem os cientistas que o estudaram, tem, tal como acontece como as aranhas, as tradicionais patas, os mesmos órgãos para produzir o fio da teia e também presas, mas possui uma característica nunca antes vistas nos aracnídeos: uma cauda, o que mostra que a evolução destes animais foi mais complexa do que se supunha. 

"É muito interessante porque parece ser uma forma intermédia de [de aranha ]", diz Paul Selden, da Universidade do Kansas e um dos autores da descoberta, que é publicada hoje na revista científica Nature Ecology & Evolution. 

A equipa que estudou a nova espécie decidiu chamar-lhe Chimerarachne, pedindo de empréstimo o nome da figura mitológica grega Chimera, que era um ser híbrido monstruoso composto por diferentes partes de vários animais, numa referência a um ser implausível. 

Os cientistas não põem de parte a hipótese de esta espécie ainda andar por aí, nas áreas mais recônditas das florestas de Myanmar. "Nunca encontrámos nenhuma, mas algumas daquelas florestas não estão bem estudadas e esta é uma criatura muito pequena", conclui Paul Selden. 


segunda-feira, 5 de fevereiro de 2018

Estará alguém a Vigiar-Nos ??? Mountain View


Olá pessoal recentemente o nosso Blog, que tem falado de temas deveras fodásticos, como Illuminati, Maçonaria, HARRP, Projecto Blue Beam e outros do género ... tem sido visitado por alguém dos Estados Unidos da América, mais precisamente Mountain View - California.

Menos mal seria se Moutain View não fosse um local onde se situam, sedes de várias companhias de grande porte. Google, Red Hat, Mozilla Foundation Mozilla Corporation, AOL, Yahoo! e divisões da Microsoft (MSN, MSN Hotmail, Xbox) e NASA, são algumas das companhias sediadas na cidade. 

Então é normal as pessoas visitarem o meu blog, mesmo de lá dos EUA, só que quando começamos a falar dos Illuminati e da escoria mundial, o nosso Blog Baixou em visualizações... agora, algum tempo que tenho observado essas entradas de Mountain View e qualquer um blogger acharia estranho.

Como falei, é normal as pessoas visitar o blog, mas entenda-se que a minha desconfiança parte do facto de que antes não haviam visitas desse estado, e acredite eu, sei ... agora com um pouco de investigação sobre esse local eu fiquei apreensivo ... mais pelo facto de saber que a escoria Illuminati tem fechado blogs e canais de youtube que falam das "teorias de conspiração", que tem se confirmado realidade. 


Enfim meus caros amigos, não vou falar de quantas vezes já mudei de numero de telefone e outras coisas, porque não tenho como comprovar nada, mas sim vou deixar ver o que acontece com o blog e quanto a você veja pense e tire as suas conclusões ... e se eu não disse ainda abertamente vou dizer agora os Illuminati estão sim em Portugal e são muito inteligentes, tenha atenção á Tvi e aos grandes partidos políticos ligados ás grandes empresas mundiais. Corruptos que saem ilesos etc. 

Bem amigos, tirem as vossas conclusões, a partir de agora ainda vai ser pior... 
Abraço e tudo de bom a todos vós.


A estrela mais brilhante no céu esconde um ninho de estrelas


Se tem observado o céu noturno nas últimas semanas, é possível que tenha “tropeçado” numa estrela muito brilhante perto da constelação de Orion. Recentemente, um astrónomo amador fotografou-a com um filtro que a obscureceu – revelando o cluster de estrelas Gaia 1.

A estrela em causa é Sirius, um sistema estelar binário, um dos mais próximos do Sol – apenas a 8 anos-luz de distância – e a estrela mais brilhante de todo o céu noturno, visível de quase todos os lugares da Terra, exceto das regiões mais setentrionais.

Conhecida desde a Antiguidade, esta estrela desempenhou um papel fundamental na manutenção do tempo e da agricultura no antigo Egito, uma vez que o seu retorno ao céu estava ligado à inundação anual do Nilo. Na mitologia da Grécia Antiga, representava o olho da constelação de Cão Maior, o cão que segue diligentemente Orionte, o Caçador.

As estrelas deslumbrantes, como Sirius, são uma bênção e uma maldição para os astrónomos. A sua aparência brilhante fornece muita luz para estudar as suas propriedades, mas também ofusca outras fontes celestiais que se encontram no mesmo ponto do céu.

Na imagem acima, obtida pelo astrónomo amador Harald Kaiser, no dia 10 de janeiro, em Karlsruhe, uma cidade no sudoeste da Alemanha, Sirius foi encoberta com um filtro.

Assim que o brilho de Sirius é removido, um objeto interessante torna-se visível à sua esquerda: o enxame estelar Gaia 1, observado pela primeira vez o ano passado, utilizando dados do satélite Gaia da ESA.

Gaia 1 é um enxame aberto – uma família de estrelas nascidas ao mesmo tempo e mantidas unidas pela gravidade – e está localizado a cerca de 15.000 anos-luz de distância.

O seu alinhamento, por acaso, ao lado de Sirius, manteve-o escondido de gerações de astrónomos, que têm varrido o céu com os seus telescópios nos últimos quatro séculos. Mas não para o olho inquisitivo do observatório Gaia, que traçou mais de mil milhões de estrelas na nossa galáxia Via Láctea.

Harald Kaiser soube da descoberta deste aglomerado durante uma conferência sobre a missão do Gaia e esperou zelosamente por um céu claro para tentar observá-lo, usando o seu telescópio de 30 cm de diâmetro.

Depois de cobrir Sirius no sensor do telescópio – criando o círculo escuro na imagem – conseguiu registar algumas das estrelas mais brilhantes do aglomerado Gaia 1.

Gaia 1 é um dos dois grupos de estrelas, anteriormente desconhecidos, que foram descobertos ao contar estrelas a partir do primeiro conjunto de dados de Gaia, que foi lançado em setembro de 2016.

Os astrónomos estão ansiosos pelo segundo lançamento de dados do Gaia, planeado para 25 de abril, os quais oferecerão vastas possibilidades para novas e emocionantes descobertas.

fonte: ZAP aeiou

Descobertos os primeiros exoplanetas fora da nossa galáxia


É uma estreia mundial: são os primeiros exoplanetas identificados fora da Via Láctea, a 3,8 mil milhões de anos-luz da Terra, e foram "vistos" graças a uma técnica conhecida por microlentes gravitacionais 

Um grupo de astrofísicos da Universidade de Oklahoma, nos Estados Unidos, anunciou a descoberta dos primeiros exoplanetas identificados fora da nossa galáxia. Trata-se de um grupo de planetas com dimensões que variam entre as de Júpiter e a da Lua e que estão numa galáxia distante, a cerca de 3,8 mil milhões de anos-luz de distância da Terra. 

"Estamos muito entusiasmados com esta descoberta", diz o astrofísico que coordenou a equipa, Xinyu Dai. "Esta é a primeira vez que se descobrem planetas fora da Via Láctea", sublinha. 

A descoberta foi feita com um método conhecido como microlentes gravitacionais, em que um objeto astronómico, como uma galáxia distante, por exemplo, funciona como lente em relação aos objetos mais distantes, ampliando-os aos olhos do observador. 

Nas suas observações, a equipa utilizou o observatório espacial de raiosX Chandra, da NASA. Como explica o coordenador do estudo, que foi publicado na revista científica Astrophysical Journal Letters, a equipa analisou "a assinatura daquela população de planetas, modelando os dados para determinar as suas massas". 

Antes desta descoberta não havia nenhuma certeza sobre a existência de exoplanetas noutras galáxias, embora na Via Láctea já tenham sido identificados até ao momento mais de três mil exoplanetas. 

"Este é um exemplo de como estas técnicas de análise por microlentes gravitacionais são potentes e eficazes", afirma, por seu turno, Eduardo Guerras, outro dos autores da descoberta, citado num comunicado da Universidade de Oklahoma. "Esta galáxia está a 3,8 mil milhões de anos-luz de distância e não há a mínima hipótese de observar diretamente estes planetas, nem mesmo com os melhores telescópios que possamos neste momento imaginar num cenário de ficção científica", sustenta Eduardo Guerras: Mas, sublinha, "é possível na mesma descobrir esses planetas, estudá-los e até calcular a sua massa". Por isso, conclui este investigador, "isto é ciência muito fixe". 


Os gatos machos são canhotos, as fêmeas destras


Os gatos com as suas patas fofas esconderam por muito tempo um segredo só agora revelado. Assim como os humanos, os gatos são destros ou canhotos, e isso pode ser mais importante do que você imagina.

Num novo estudo, publicado na revista Animal Behaviour no início de dezembro, cientistas descobriram que muitos gatos mostram uma clara preferência pela pata dianteira direita ou esquerda quando se trata de caminhar pelas escadas, pisar um objeto ou alcançar comida.

Embora os gatos não tenham mostrado uma preferência geral, como a preferência humana pela mão direita, havia uma preferência de género: os machos tendem a preferir as patas esquerdas, enquanto as fêmeas são mais propensas a ser destras.

Este comportamento reflete algo que acontece com os seres humanos: os homens são mais frequentemente canhotos do que as mulheres.

“Nós acreditamos que esta diferença está ligada às hormonas sexuais”, diz a autora principal Deborah Wells, psicóloga da Queen’s University em Belfast, na Irlanda do Norte. “As descobertas apontam mais e mais fortemente para as diferenças subjacentes na arquitetura neural de animais do sexo masculino e feminino”. A investigadora diz, entretanto, que os cientistas ainda não sabem como ou por que razão isso acontece.

Estudos sobre a preferência por membros dos animais geralmente concentram-se em desafios forçados que os animais devem cumprir em laboratório. No entanto, neste estudo, os gatos – 24 do sexo masculino e 20 do sexo feminino e todos castrados – foram estudados nas suas próprias casas. Dessa forma, os cientistas puderam recolher as informações enquanto os animais faziam as suas tarefas diárias.

Os próprios proprietários dos gatos recolheram dados “espontâneos” a respeito do uso das patas quando desciam as escadas, subiam objetos e se dormiam para o lado esquerdo ou direito do corpo.

Um teste “forçado” também foi realizado, no qual os gatos tiveram que pegar em alimentos dentro de uma torre de alimentação de três níveis.

“A maioria dos gatos mostrou uma preferência por uma pata quando foi buscar alimentos (73%), desceu algo (70%) e subiu em algo (66%) e a sua preferência pela direita e esquerda foi consistente na maioria das tarefas, tanto espontâneas quanto forçadas”, diz o texto publicado no site da Queen’s University.

Em todos os casos, os gatos machos mostraram uma preferência significativa pela pata esquerda, enquanto as fêmeas estavam mais inclinadas a usar a pata direita. No entanto, ao dormir os gatos não pareciam ter uma preferência lateral.

Estes resultados também podem fornecer pistas sobre como os gatos domésticos lidam com o stress. Pesquisas anteriores em seres humanos encontraram ligações entre o uso da mão esquerda e o desenvolvimento de condições como a esquizofrenia.

“Além da simples curiosidade, conhecer a preferência motora dos animais de estimação pode trazer-nos algum benefício. Temos ideia de que a preferência dos membros pode ser um indicador útil da vulnerabilidade ao stress. Animais ambidestros sem preferência por um lado ou outro, e aqueles que estão mais inclinados à dominância dos membros esquerdos, por exemplo, parecem mais vulneráveis e suscetíveis a um bem-estar pobre do que aqueles que se inclinam mais para o uso do membro direito”, diz o Dr Wells.

“Acabamos de descobrir que os cães com preferência pela pata esquerda, por exemplo, são mais pessimistas nas perspetivas do que os cães que usam a pata direita. Do ponto de vista de um dono de animal de estimação, pode ser útil saber se um animal tem o membro esquerdo ou direito dominante, pois pode ajudá-los a avaliar o quão vulnerável esse indivíduo é perante situações stressantes”, completa.

Durante séculos, os cientistas notaram que os seres humanos mostram uma preferência pelos lados direito ou esquerdo.

Na nossa espécie, 9 entre cada 10 indivíduos usam a mão direita para tarefas como escrever e escovar os dentes. Desde o final da década de 1970, os cientistas começaram a documentar evidências de que essa preferência pelos membros direitos estava presente também noutros animais, incluindo baleias, cangurus, primatas e até mesmo animais extremamente simples, como o nematódeo Caenorhabditis elegans, com apenas um milímetro de comprimento.

Cientistas como Wells estudam para entender como essas preferências podem ter evoluído e quais os fatores do cérebro que podem levar a elas. Caso queira testar as preferências de seu próprio gato, é fácil. Wells diz que é apenas uma questão de ser um bom observador.

Quando o seu gato começar a subir ou descer escadas ou entrar na caixa de areia, marque num caderno que pata o gato usa primeiro. Durante alguns dias ou meses de observação, deverá reunir dados suficientes para definir se o seu gato tem uma preferência – embora nem todos os gatos tenham.

Se a vulnerabilidade em cães que preferem a pata esquerda também for o caso nos gatos – e Wells acredita que é – a informação pode ajudar os proprietários e abrigos de animais a entender e cuidar dos animais.

“Há muito interesse nesta preferência das patas como biomarcador para o bem-estar dos animais”, diz ao National Geographic o neurocientista Giorgio Vallortigara, da Universidade de Trento, na Itália, que não estava envolvido na pesquisa.

Por exemplo, os abrigos podem desenvolver um teste rápido para determinar a preferência de um gato, e, se for canhoto, evitar determinadas situações que possam deixá-lo mais ansioso.

fonte: ZAP aeiou

domingo, 4 de fevereiro de 2018

Homem que acredita que a Terra é plana lança-se em foguete caseiro





Um norte-americano de 61 anos que acredita que a Terra é plana vai lançar-se ao espaço, este sábado, com um foguete caseiro, nos EUA.

Não é a primeira vez que a fé deste motorista de limusines quer movê-lo até aos céus. Em novembro, Mike Hughes já tinha tentado lançar-se num foguetão que ele próprio fez, a partir de Amboy, no deserto de Mojave, (EUA), mas foi impedido pelo governo, uma vez que não tinha permissão para fazê-lo em propriedade pública.

Na altura, Mike escreveu nas redes sociais que o custo de toda a operação envolvia 1,8 milhões de dólares. Em dezembro, "após uma reunião com o BLM" (agência do Estado que faz a gestão das terras), escreveu que "a única forma" de poder concretizar o objetivo era realizando um lançamento vertical no centro de um terço de uma milha de uma propriedade privada.

Mike explicou na sua página de Facebook que este lançamento "não é para provar que a Terra é plana" e sim para "ganhar exposição mediática, de forma a angariar os 1,8 milhões de dólares (1,4 milhões de euros) para poder chegar à Karman Line", que marca o final da atmosfera da Terra e início do espaço.

Desta vez, o lançamento será transmitido ao vivo, este sábado, no site Noize TV, sendo que estão a ser cobrados cinco dólares (quatro euros) por visualizador. Nenhum curioso terá permissão para se juntar à equipa e Mike avisou também que qualquer drone visto na propriedade privada, localizada ao longo da Rota 66, em Amboy, na Califórnia, será abatido.


Descoberto túmulo com quatro mil anos perto das pirâmides de Gizé




















Uma equipa de arqueólogos descobriu um túmulo com cerca de 4400 anos, perto das pirâmides de Gizé, no Egito. A estrutura terá sido feita para sepultar uma alta figura do Império Antigo.

A descoberta milenar foi divulgada, este sábado, pelo Ministério das Antiguidades, e, de acordo com a agência de notícias Associated Press (AP), a sepultura pertencerá a uma mulher, de nome Hetped, que tinha estreitas ligações ao palácio real. Nas paredes do túmulo, várias pinturas retratam Hetpet em cenas de pesca e caça.

Segundo a AP, o túmulo está localizado na parte ocidental da Necrópole de Gizé, onde se encontram as Grandes Pirâmides, a Grande Esfinge e outras ruínas, e onde estão sepultados os altos funcionários da antiga dinastia egípcia.

O Governo do Egito espera agora que a descoberta venha estimular o turismo do país.